A quantidade de multas de trânsito aplicadas para quem avança semáforo vermelho ou invade as faixas exclusivas para ônibus deve quintuplicar no segundo semestre, na capital paulista. A estimativa é da própria Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que vai trocar todos os 156 radares que flagram essas infrações. Hoje, eles são do modelo fotográfico - considerado obsoleto - e deveriam ser eletrônicos.
CET irá trocar 156 radares para flagrar avanço no semáforo vermelho e invasão de corredores de ônibus.
Por Agência Estado
Segunda-feira, 6 de junho de 2011
A cidade de São Paulo tem atualmente 120 radares para flagrar desrespeito ao semáforo vermelho (modelo Refis) e outros 30 para fiscalizar a invasão da faixa de ônibus (Reifex). Todos funcionam como uma máquina fotográfica antiga, em que é preciso colocar um "filme" - nesse caso chamado de chapa - e depois revelar as fotos.
O grande problema desses radares é que têm um limite de 36 fotos e, após atingida essa quantidade, ficam inoperantes até que uma nova chapa seja colocada. Uma empresa contratada pela CET faz uma espécie de ronda, trocando as chapas de todos os radares periodicamente, mas em alguns casos os equipamentos ficam horas e até mesmo um dia inteiro sem flagrar infrações cometidas pelos motoristas.
"Esses equipamentos fotográficos têm quase 20 anos de operação e estão todos obsoletos, trabalham com as chapas ainda. Por isso decidimos trocar todos os radares desse modelo e logo. Virou uma prioridade", diz o diretor administrativo da CET, coronel Luiz Alberto dos Reis.
Os novos equipamentos serão todos eletrônicos - como são os de velocidade, que fiscalizam o rodízio, por exemplo. Não há um limite máximo de fotos de placas que ele consegue tirar e as informações são passadas diretamente para o banco de dados da CET. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo