Delegado que acusou privilégios durante apurações é afastado
DE SÃO PAULO - Após afirmar que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de SP dá tratamento diferenciado em apurações contra delegados que chegaram ao topo da carreira, o delegado Mário Rui Aidar Franco, 37, sofreu punições.
Depois de trabalhar dois anos na Corregedoria, Franco foi afastado ontem do posto de delegado plantonista em Santana de Parnaíba (Grande SP) e perdeu temporariamente o direito de andar armado e com sua carteira funcional.
“Estão assinando minha sentença de morte. Ano passado, sofri duas tentativas de assassinato e tive de andar com escolta por dias. Até meus três filhos viveram escoltados. Isso por causa do trabalho que fiz na Corregedoria”, disse ele.
A punição partiu da Delegacia-Geral da Polícia Civil, que atendeu pedido do chefe da Corregedoria, Délio Montresoro. O delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, negou haver privilégios na Corregedoria.
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Para os amigos: afastamento remunerado.
Para os inimigos: REMOÇÃO PRA CASA DO CACETE!