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sexta-feira, 25 de março de 2011

Metrô: Governo paulista prometeu 5 vezes mais do que construiu na última década

/ On : sexta-feira, março 25, 2011 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
(do portal R7)

O Governo do Estado anunciou entre 1999 e 2010, pelo menos, sete grandes planos de expansão para o metrô. Porém, no mesmo período, foram inauguradas apenas a Linha 5 (lilás) e duas estações da Linha 4 (amarela). Os trechos inaugurados equivalem a aproximadamente um quinto do que foi prometido.


Lançado em 1999, o Plano Integrado de Transportes Urbanos (Pitu 2020) deu origem a três planos nos anos seguintes. Em 2006, o Plano sofreu uma revisão, mesmo sem ter sido construído, e foi relançado com o nome de Pitu 2025, com metas reduzidas. Quase simultaneamente, o Metrô lançou a Rede Essencial, baseada em outros planos previamente lançados.

“Pouco tempo depois, foi a vez do Plano de Expansão, que engavetou todos os projetores anteriores”, informa o repórter João Varella, do Portal R7 que pesquisou a extensa lista de planos lançados para o Metrô.

Levantamento do arquiteto e urbanista Moreno Zaidan Garcia revela que o Metrô inaugurou, em média, 2,6 km de obras entre os anos de 2002 e 2011. Nível bem abaixo daquele verificado em cidades como Seul, Nova Delhi e Madri, cujas médias em período similar ficaram entre 16,7 km e 31,5 km.

Apesar de ser uma das maiores metrópoles do Planeta, São Paulo tem a menor rede metroviária entre as grandes capitais do mundo. São apenas 68,9 quilômetros.

Escândalos e panes

As promessas esquecidas, a lentidão na expansão do Metrô e os planos esquecidos antes mesmo de serem colocados em prática repetem uma história comum nos serviços públicos paulistanos: a descontinuidade de políticas públicas e a omissão com um serviço essencial para a população.

Há vários indícios de superfaturamento na construção do Metrô. As estações paulistas custaram cinco vezes mais do que as estações de Metrô de Madri, por exemplo. Fabricantes de vagões de trens e metrôs, a multinacional Alstom é investigada no Brasil e em países europeus, sob a acusação de ter simulado contratos de consultoria para pagar comissões ilegais a políticos e funcionários públicos.

Enquanto isso, os usuários enfrentam panes constantes, consequências da superlotação e de falhas na manutenção. Desde dezembro de 2007 até o momento, foram registradas 48 falhas graves no sistema. São tantas panes que o site da Bancada do PT (www.ptalesp.org.br) já conta com a seção PanenoMetrô.

O Metrô paulista recebe 3,4 milhões de passageiros diariamente na malha de 68,9 km, o que alcança o índice 49.346 passageiros por quilômetro. Este é o maior índice de passageiros por quilômetro no mundo.

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