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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Depois de vetar professores com excesso de peso e miopia, Perícia do Estado barra quem já teve depressão

/ On : quinta-feira, fevereiro 24, 2011 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com


Com informações do Jornal O Estado de S. Paulo

Depois de barrar professores com sobrepeso e até com miopia que tentavam se efetivar na rede estadual, o Departamento de Perícia Médica - órgão da Secretaria de Gestão do Estado - voltou a ser denunciado; desta vez por barrar candidatos que tiveram depressão em algum momento da carreira.
Considerados aptos nas primeiras etapas do concurso e com mais de dez anos de experiência em sala de aula, dois professores denunciaram ao Jornal O Estado de S. Paulo que foram reprovados na etapa final da seleção para docentes, depois que as nomeações já haviam sido até publicadas no Diário Oficial do Estado.
Jair é professor da rede estadual desde 1994; tirou alguns dias de licença nos anos de 2003 e 2004, depois da morte da mãe e de um acidente com uma irmã. Foi barrado pelo psiquiatra no dia 26 de janeiro de 2011, por causa destas licenças.
C.Z. passa pelo mesmo constrangimento. Envergonhado, preferiu não ser identificado na reportagem de Mariana Mandelli. O professor leciona há 10 anos na rede estadual como temporário e tirou uma licença médica por depressão durante o processo de separação conjugal, no ano passado. Também foi barrado pelo Departamento de Perícias.
"A doença é tratável e, com acompanhamento, o paciente pode voltar a trabalhar normalmente. Não existe razão para rejeitá-lo", explica a psiquiatra da Unifesp, Mara Fernandes Maranhão, que considera preconceituoso o veto a quem histórico de depressão.
A Apeoesp - Sindicato dos Professores - e a Ordem dos Advogados do Brasil também denunciam que os candidatos estão sendo discriminados pelo próprio Estado, que deveria cuidar da saúde dos professores e não impedi-los de trabalhar.
O líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Antonio Mentor, vai encaminhar representação ao Ministério Público, questionando o desrespeito à igualdade de oportunidades, prevista nos editais dos concursos públicos.

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