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terça-feira, 1 de junho de 2010

Mais uma denúncia de grupo de extermínio atinge cúpula da Polícia

/ On : terça-feira, junho 01, 2010 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
Mais uma denúncia de grupo de extermínio supostamente formado por policiais atinge a cúpula da Polícia de São Paulo. Hoje, a ONU divulgou um relatório sobre a violência policial. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira (1º/06) pelo Jornal Folha de São Paulo, houve 23 assassinatos e 17 tentativas de homicídio nas áreas de atuação de cinco delegacias da zona leste da capital: Parque São Lucas, Vila Diva, Tatuapé, Vila Alpina e Vila Formosa.

“Um grupo de extermínio formado supostamente por pelo menos cinco policiais militares do 21º Batalhão (zona leste de São Paulo) é suspeito de ser o responsável por mais 12 mortes e 17 tentativas de assassinato investigadas pela Polícia Civil”, diz a reportagem.

O excesso de violência e os indícios de formação de grupos de extermínio não são novidade na Polícias  Militar. Entre 2008 e 2009, PMs da zona sul da capital (37º DP) foram acusados de 12 assassinatos, sendo 5 deles com decapitação das vítimas.

Nas últimas semanas, a Baixada Santista registrou 23 assassinatos cometidos, supostamente, como vingança por policiais, que, segundo denúncias, começaram a praticar os crimes depois que um colega da Força Tática foi morto em Vicente de Carvalho.

Apesar da proliferação de denúncias, o novo corregedor da Polícia Militar, coronel Admir Gervásio Moreira, declarou recentemente à imprensa que os grupos de extermínio policiais são casos pontuais.

SP e RJ: 11 mil assassinatos

No relatório sobre execuções extrajudiciais no País, a ONU alerta para o fato de que o clássico e suspeito argumento “de resistência seguida de morte” é usado largamente no Brasil, apesar de a expressão nem sequer existir no Código Penal.

“Houve pelo menos 11 mil mortes registradas como resistência seguida de morte em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os anos de 2003 e 2009. As evidências mostram claramente que muitas dessas mortes na realidade foram execuções. Mas a polícia imediatamente as rotula de 'resistência'”, diz o relator da ONU sobre Execuções Extrajudiciais, Philip Alston, que defende que estas mortes sejam investigadas como assassinatos.

A criminalização da pobreza, amplamente denunciada pela Bancada do PT, também é alvo do relatório da ONU, que menciona que os crimes cometidos por representantes do Estado contra os que vivem em favelas são comuns. Durante a divulgação do relatório, o relator contou que, quando visitou o País, constatou a prática de execução de supostos criminosos e cidadãos inocentes durante operações policiais.

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