Durante visita a Limeira, interior de São Paulo, no sábado (08-05), o senador Aloizio Mercadante rebateu a afirmação do ex-secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin, de que o governo federal não enviou recursos para obras do metrô na capital. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Alckmin, que é pré-candidato ao governo do estado pelo PSDB, disse equivocadamente que “o governo federal coloca dinheiro no metrô no Brasil inteiro, em seis ou sete capitais, e nenhum centavo em São Paulo”.
“Ele está desinformado. O governo federal investiu R$ 1,5 bilhão na Linha 2 do metrô de São Paulo, via BNDES, mais R$ 270 milhões do Ministério das Cidades. A Linha 5 teve R$ 770 milhões do BNDES. Já nas linhas C e F da CPTM, foi feita uma securitização dos recebíveis e o BNDES foi o grande comprador, uma operação de 189 milhões de reais. A Linha 17, o projeto do VLT Congonhas – Morumbi , o governo federal aportou 1,08 bilhão de reais de financiamento. Eles até agora não fizeram a licitação”, destacou Mercadante. “Levando em conta o valor já liberado em o que está em financiamento são 3,9 bilhões”, completou.
Lentidão – Mercadante observou ainda a forma lenta como vem sendo feita a expansão das linhas. “O metrô da Cidade do México teve início na mesma época que o metrô de São Paulo e hoje tem 230 Km. Na capital paulista, temos apenas 63 Km. O governo do PSDB construiu em média 1,2 Km de metrô por ano. É por isso que estações como a da Sé são um verdadeiro formigueiro humano, com 720 mil pessoas por dia. São 10 pessoas por metro quadrado nos vagões. Faltou e falta gestão”, ressaltou.