Infelizmente o sistema de segurança pública em São Paulo tornou-se exclusivamente militarista. É um regime retrógrado, antidemocrático. A sociedade não sabe o risco que está correndo em deixar sua 'segurança' nas mãos de policiais militares! Pelo menos nesse sistema PSDB. Quanto mais poder lhes der, mais mortes acontecerão. Queremos, sim, um modelo de segurança moderno e eficaz, eficiente. Uma polícia ostensiva não pode ser sinônimo de genocida.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/
OAB e Assembleia investigarão “emboscada” em supermercado
Rota é suspeita de “mandar recado” para ladrões de caixas
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
As comissões de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da Assembleia Legislativa de São Paulo vão acompanhar, a partir de hoje, as investigações sobre a atuação de PMs da Rota e do 18º Batalhão em um suposto confronto com assaltantes, no último dia 5.
Na ação, os PMs mataram seis homens que tentavam roubar caixas eletrônicos de um mercado na zona norte.
“Vamos acompanhar as investigações para evitar que o caso caia na vala do esquecimento e que, em caso de excessos ou crimes por parte dos PMs, eles sejam devidamente processados e responsabilizados”, disse Martim de Almeida Sampaio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP.
Na Assembleia Legislativa, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Adriano Diogo (PT), pedirá para ouvir os responsáveis pelas investigações.
Conforme revelou a Folha ontem, a operação no mercado pode ter sido uma emboscada, segundo investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da Polícia Militar e do Ministério Público Estadual.
Logo após as mortes, o tenente-coronel Paulo Telhada, chefe da Rota, e o capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, disseram que a Rota estava em Santo André (ABC) e foi chamada após a polícia ser avisada do assalto ao CompreBem.
Os policiais que investigam as seis mortes no mercado, porém, foram avisados por policiais que os PMs chegaram ao local quatro horas antes e ficaram de tocaia até os ladrões aparecerem.
A Folha apurou que a suspeita é que a ação foi premeditada para “mandar um recado” aos ladrões de caixas eletrônicos -500 equipamentos foram atacados em São Paulo neste ano.
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse ontem suspeitar que a operação da PM foi uma emboscada “é mera especulação” e que a investigação está com o DHPP (departamento de homicídios, da Polícia Civil), “onde há mais isenção e profissionalismo”, afirmou Ferreira Pinto.
Na ação, os PMs mataram seis homens que tentavam roubar caixas eletrônicos de um mercado na zona norte.
“Vamos acompanhar as investigações para evitar que o caso caia na vala do esquecimento e que, em caso de excessos ou crimes por parte dos PMs, eles sejam devidamente processados e responsabilizados”, disse Martim de Almeida Sampaio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP.
Na Assembleia Legislativa, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Adriano Diogo (PT), pedirá para ouvir os responsáveis pelas investigações.
Conforme revelou a Folha ontem, a operação no mercado pode ter sido uma emboscada, segundo investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da Polícia Militar e do Ministério Público Estadual.
Logo após as mortes, o tenente-coronel Paulo Telhada, chefe da Rota, e o capitão Fábio Paganotto Carvalho, do 18º Batalhão, disseram que a Rota estava em Santo André (ABC) e foi chamada após a polícia ser avisada do assalto ao CompreBem.
Os policiais que investigam as seis mortes no mercado, porém, foram avisados por policiais que os PMs chegaram ao local quatro horas antes e ficaram de tocaia até os ladrões aparecerem.
A Folha apurou que a suspeita é que a ação foi premeditada para “mandar um recado” aos ladrões de caixas eletrônicos -500 equipamentos foram atacados em São Paulo neste ano.
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse ontem suspeitar que a operação da PM foi uma emboscada “é mera especulação” e que a investigação está com o DHPP (departamento de homicídios, da Polícia Civil), “onde há mais isenção e profissionalismo”, afirmou Ferreira Pinto.