Não! Eu vou fingir que não li um ABSURDO desse!
Enquanto as polícias civis de outros estados, a fim de elevar o nível de seu efetivo, já exigem o 'nível universitário' para TODAS as suas carreiras, um delegado de São Paulo faz um discurso 'retrógrado' que vai de encontro aos programas de evolução de qualquer corporação policial, haja vista que até os soldados da PM de São Paulo já são carreira de nível superior.
Pobre Polícia Civil paulista! Anda mal das pernas por falta de bons gestores e por sobra de 'politiqueiros de plantão'.
http://www.diariodoaltotiete.com.br/materias/?idmat=53282&idedito=38&ided=1254
Polícia
Matéria publicada em 04/08/11
Itaquá
Seccional pede que deputados repensem lei
O delegado seccional João Roque Américo pediu ontem, durante a inauguração da nova sede da Dise em Itaquá que os deputados estaduais que representam o Alto Tietê repensem sobre a lei que obriga aos interessados em trabalhar na Polícia Civil de possuir diploma em curso superior. Segundo ele, esse seria um dos fatores de a polícia encontrar dificuldades em encontrar bons investigadores."Muitas pessoas fazem o concurso para a Polícia Civil, mas quando passam na prova, pedem para trabalhar em setores administrativos. Não querem ir para a rua e enfrentar o crime. Essa lei que exige o diploma talvez seja o motivo de poucas pessoas se interessarem no cargo", explicou o delegado. Além disso, ele contou que a média de idade dos investigadores da região é de 40 anos, enquanto os bandidos têm entre 20 e 25 anos. "Poderíamos ter policiais mais novos, caso não fosse exigido o diploma, o que daria um sangue novo na polícia".
A deputada estadual Heroilma Tavares (PTB), que também estava na cerimônia de inauguração da Dise ontem, apoiou o pedido do delegado seccional e afirmou que tomará medidas para ajudar à polícia a solucionar esse problema. "Vou me reunir com a Frente Parlamentar da região e sindicatos de classe para discutir o assunto. Acho isso um absurdo. Sou a favor do ensino superior, mas sei que existem pessoas capacitadas a serem investigadores e que não possuem o diploma. É complicado mudar a lei, mas vamos tentar uma emenda", ressaltou a deputada. (L.D.)