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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Razões políticas para o atraso dos preparativos da Copa do Mundo em São Paulo.

/ On : quarta-feira, junho 01, 2011 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com

(do Transparência SP)

Até 2010, sob o comando de Serra, as autoridades políticas paulistas não queriam a Copa do Mundo no Brasil. Se isso não fosse possível mudar, não queriam a Copa do Mundo no Estado de São Paulo. Se isso não fosse possível mudar, não queriam a Copa do Mundo na cidade de São Paulo. Se não tivesse jeito, que a Copa do Mundo ficasse apenas no Morumbi, e que o São Paulo Futebol Clube se virasse na reforma do estádio.
A grande mídia brasileira, com sede em São Paulo, fez coro a esta abordagem.
As razões para criticar a Copa do Mundo são muitas, e foram todas levantadas pela grande mídia: vai custar muito dinheiro e temos muitos outros problemas para resolver; vai gerar muita corrupção; vão utilizar e desviar dinheiro público; Ricardo Teixeira comandará esta "festa"; teremos muitos "elefantes brancos" pelo país afora. Já vimos todas estas questões inúmeras vezes em nossa imprensa esportiva e não esportiva.
Todas elas, sem dúvida, são importantes, e devem ser consideradas no debate, permitindo que se introduzam instrumentos de controle social e fiscalização sobre as obras e os recursos utilizados.
Contudo, a Copa do Mundo pode e deve deixar também muitas consequências positivas para o país:
Primeiro, a realização desta mega evento permitirá uma "exposição" midiática única do país em todo o mundo, atraindo turistas e investimentos.
Segundo, o país terá que antecipar uma série de investimentos em infraestrutura que, provavelmente, não seriam realizados nos próximos anos, como não foram realizados nos últimos 25 anos.
Terceiro, mega eventos atraem investimentos que, por sua vez, geram novos empregos, salários, consumo e produção, ativando toda a economia e "blindando" o país de possíveis desdobramentos da crise econômica internacional.
Quarto, o legado em "equipamentos esportivos", mobilidade urbana (transporte público), "cultura esportiva" na formação da cidadania, comunicações, capacidade hoteleira, melhoria da formação dos trabalhadores (principalmente no setor de serviços), entre outras questões, pode ser grande após a realização deste mega evento.
Por enquanto, o atraso de São Paulo na preparação para a Copa do Mundo desconsiderou estas questões positivas.
Na verdade, a disputa político-partidária dirigida por Serra/Kassab contra Lula/Dilma produziu o descompasso paulista em relação ao resto do país.
Esta é a questão pouco abordada por toda a grande mídia.
Neste ano, Kassab e Alckmin mudaram o tom das discussões, mas estão "correndo contra o tempo". Em reportagens esparsas, vemos que estão buscando viabilizar obras até então descartadas pelo governo municipal e estadual.
Como exemplos, Kassab autorizou rapidamente a liberação do terreno onde será construído o estádio do Corinthians e futura sede da Copa do Mundo, Alckmin liberou em um mês a licença ambiental para ampliação do aeroporto de Viracopos (em Campinas), agilizou a implantação da linha ouro do Metrô (ligando o aeroporto de Congonhas) e anunciou investimentos na Zona Leste, no entorno do futuro estádio em Itaquera.

Após ameaça da Fifa, Alckmin e Kassab não vão a debate esportivo

(da Folha de SP)

Um dia depois de São Paulo ter recebido da Fifa a ameaça de ficar fora da Copa do Mundo de 2014, as duas principais autoridades públicas ligadas ao projeto paulista não apareceram em um evento público para a discussão de esportes.

O prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin tinham prevista a participação, na manhã de ontem, em seminário do Lide Esporte (braço esportivo de grupo de líderes empresariais). Ironicamente, eles discutiriam o assunto ""Os Objetivos e Desafios do Esporte Brasileiro".

Kassab informou que não participaria do evento às 23h30 de anteontem. Alckmin estava em Brasília.

O governador ainda tenta marcar encontro com o presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira, para incluir São Paulo na Copa das Confederações-13.

Secretário de Esporte de São Paulo, Jorge Pagura também não foi ao evento de ontem por motivo de saúde.

Quem esteve no seminário foi o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. Ele voltou a criticar as autoridades paulistas, especialmente o ex-governador José Serra, pela situação da cidade para a Copa-14.

Privatizações

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