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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Candidato milionário, acusado pela polícia de ligação com o PCC, apoia Alckmin.

/ On : sexta-feira, setembro 17, 2010 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Essas são as acusações feitas pela Polícia Civil contra o candidato do Partido Social Cristão (PSC) a deputado federal, Claudinei Alves dos Santos, de 29 anos, o Ney Santos.
Ele também é investigado por suposto envolvimento com o tráfico de drogas e com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Porém, tem como escolta um policial civil.
Preso sob a acusação de roubo em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos quatro anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio de R$ 50 milhões. Ele passou a ser investigado há 90 dias justamente por causa do rápido enriquecimento

(do Jornal da Tarde)
Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Essas são as acusações feitas pela Polícia Civil contra o candidato do Partido Social Cristão (PSC) a deputado federal, Claudinei Alves dos Santos, de 29 anos, o Ney Santos.
Ele também é investigado por suposto envolvimento com o tráfico de drogas e com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Porém, tem como escolta um policial civil.
Preso sob a acusação de roubo em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos quatro anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio de R$ 50 milhões. Ele passou a ser investigado há 90 dias justamente por causa do rápido enriquecimento.
Nessa semana, a Justiça bloqueou os bens, mas negou o pedido de prisão temporária de cinco dias de Ney Santos, formalizado pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Na lista de bens bloqueados estão uma Ferrari avaliada em R$ 1,4 milhão, duas casas em Alphaville, cada uma no valor de R$ 2 milhões, 15 postos de combustíveis, escritórios, apartamentos, casas e outros carros de luxo.
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil cumpriu 13 mandados de busca nos imóveis e empresas do candidato e apreendeu veículos, computadores e documentos contábeis.
Ney Santos, acompanhado do advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, compareceu nesta quarta-feira, 15, de manhã à Delegacia Seccional de Taboão da Serra. Porém, não foi ouvido pelo delegado titular Raul Godoy Neto, do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Seccional de Taboão.
Segundo a Polícia Civil, o depoimento foi marcado para a próxima segunda-feira. Rocha disse que seu cliente é inocente, não tem patrimônio de R$ 50 milhões e os rendimentos são suficientes para comprar os bens.
‘Laranjas’
A Polícia Civil também pediu a prisão temporária de cinco dias de Michele de Sousa Lima, 28 anos, prima de Ney Santos, e do frentista Ricardo Luciano Andrade dos Santos, 24 anos. Ambos são apontados como “laranjas” do candidato.
A garota foi ouvida e afirmou que o primo construiu seu patrimônio com a venda de combustíveis adulterados e sonegação de impostos. Ela disse não saber se ele tem ligação com o crime organizado.
Michele disse que Ney Santos a colocou como sócia em dois postos de combustíveis, em São Bernardo e Diadema, porque ele precisava de alguém com o nome limpo. Afirmou ainda que recebe R$ 2 mil por mês e que ganhou do primo um Fox prata e um apartamento. O carro e o veículo, no entanto, estão em nomes de terceiros. Acrescentou que tem em seu nome um Mitsubishi L-200.
Marcos Henrique Pereira Dias, marido de Michele, também foi ouvido. Ele confirmou as declarações da mulher. Disse que trabalhou como frentista para Ney Santos até fevereiro deste ano. Segundo ele, o candidato, por ter sido preso, conhecia parentes de detentos e os ajudava, abastecendo os carros de graça.

‘Ficha limpa’
Nos cartazes e santinhos do candidato aparece, ao lado de sua foto, a inscrição “ficha limpa”. Mas para a Polícia Civil, Ney Santos é Nei Gordo, seu apelido em 2003 quando foi preso sob a acusação de roubo de malotes em Marília (SP).
No Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, Ney Santos declarou ser empresário e ter patrimônio no valor de R$ 1.279.286,85. Em outra relação do TRE consta que ele gastou R$ 330.000,00 em julho e agosto, dois primeiros meses de campanha.
A Procuradoria Regional Eleitoral informou que espera ser notificada sobre o caso para saber se cabe alguma representação contra o candidato. De acordo com a Receita Federal, a movimentação financeira dele é incompatível com os rendimentos declarados e patrimônio formado.
Policiais civis fotografaram as mansões e os carros de Ney Santos. Na garagem da casa de Barueri aparece um Porsche Cayenne, placas AKL-6300/SP, avaliado em R$ 300 mil. Em outra casa em Alphaville, a polícia encontrou o Palio do chefe operacional da 2ª Delegacia Seccional (Sul), apontado como escolta do candidato.
Além de Ney Santos, a Polícia Civil investiga Piter Aparecido dos Santos, o Pepê, acusado de traficar drogas para o PCC. “O Pepê deu entrada no seguro-desemprego em 2006. Só que empresta dinheiro e compra postos de gasolina do Ney Gordo, que agora está magro porque fez cirurgia de redução de estômago”, revelou um policial de Taboão da Serra.

Ney Santos alega ‘perseguição’
Santos ficou dez horas na Seccional e, ao sair da delegacia sem depor, disse ser vítima de perseguição de líderes políticos da região de Taboão da Serra. “Eles sabem que estou em 1º lugar, liderando as pesquisas. Por isso sou perseguido”.
O candidato também negou ter um patrimônio de R$ 50 milhões. Mas admitiu ser dono da Ferrari apreendida pela Polícia Civil.
O advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha afirmou que seu cliente é inocente e que nunca teve patrimônio de R$ 50 milhões.
Segundo o defensor, Ney Santos financiou a Ferrari em um banco e pagou a primeira parcela este mês. “Ele era pobre, veio da classe de baixo”.
Rocha afirmou que seu cliente foi absolvido pela Justiça das acusações de receptação, em 2002, e de roubo, em 2003.

Privatizações

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