extraído do Flit Paralisante
SÃO PAULO – A Corregedoria da Polícia Militar (PM) encerrou o inquérito que apurava as responsabilidades damorte do motoboy Eduardo Luis Pinheiro de Souza, supostamente assassinado por PMs dentro de um batalhão na Zona Norte de São Paulo no início de abril. Os 12 suspeitos foram soltos na madrugada desta sexta-feira. Junto com o inquérito concluído, a Corregedoria da PM encaminhou o pedido de prisão preventiva. A prisão temporária, a qual os 12 acusados estavam submetidos desde o dia 28 de abril , venceu nesta sexta-feira, colocando os suspeitos em liberdade já na madrugada.
O Ministério Público (MP) recebeu o inquérito, mas ainda irá analisar o documento e confrontá-lo com o que for apurado pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ainda vai concluir a investigação.
O promotor Marcos Hideki Ihara disse a familiares da vítima que vai aguardar as informações do DHPP para, então, avaliar se fará o pedido de nova prisão e contra quais policiais. O temor do MP é incorrer em um pedido de prisão pouco fundamentado, o que facilmente seria alvo de um habeas corpus, que colocaria os acusados novamente em liberdade.
O motoboy foi morto no dia 9 de abril, após se envolver em uma discussão na Casa Verde, na Zona Norte da capital. Segundo testemunhas, Eduardo Luis Pinheiro de Souza foi torturado e espancado até a morte dentro de um quartel da Polícia Militar, ao lado do 13º Distrito Policial (Casa Verde). O motoboy e outras três pessoas foram detidas após uma discussão sobre o sumiço de uma bicicleta.
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Qualquer leigo sabe que um Promotor, em casos gravíssimos como esse, não possui condições de oferecer denúncia e representar pela prisão preventiva em poucas horas; tampouco o Juiz receber os autos e , fundadamente, decretar as prisões.
A CORREGEDORIA DA PM É LETÁRGICA OU APRENDEU OS MACETES?