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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pedágios são política corajosa, defende deputado do PSDB

/ On : quarta-feira, maio 05, 2010 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com

João Caramez, deputado estadual, defende a cobrança como melhor forma de manutenção das estradas de SP. Segundo ele, os usuários aprovam o modelo implantado pelo PSDB no estado


Publicado em 03/05/2010, 18:30
Última atualização em 04/05/2010, 14:04


Pedágios são política pública corajosa, defende deputado do PSDB
Deputado João Caramez (à esquerda), participa de evento com o ex-governador José Serra (Foto: Divulgação/Alesp)
São Paulo - Para o deputado estadual João Caramez (PSDB), membro da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), cobrar pedágio é a melhor maneira de manter a qualidade das estradas e, apesar de algumas críticas, é um modelo vitorioso.
Em entrevista à Rede Brasil Atual, Caramez afirmou que os pedágios, ou o programa de concessões rodoviárias de São Paulo, são resultado de uma política pública corajosa que o PSDB implantou em São Paulo, inicialmente com o ex-governador Mário Covas, e seguida posteriormente pelos governadores tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.
Caramez também defendeu a necessidade de pedágios nas rodovias paulistas e criticou o modelo de concessão adotado nas rodovias federais, que não exigem outorga das empresas concessionárias e cobram menor valor de pedágio. Segundo ele, as concessões federais não são tão eficientes quanto as estaduais. No estado de São Paulo, as concessionárias pagam outorga, uma espécie de aluguel para o governo estadual, mas o valor é repassado para as tarifas de quem transita nas rodovias do estado.
Entrevista

João Caramez

deputado estadual de São Paulo pelo PSDB
Leia os principais trechos da entrevista:
Como membro da comissão de transporte da Alesp, o senhor considera que cobrar pedágio é a melhor forma de manter as rodovias?
João Caramez - Cobrar pedágios fica uma coisa assim muito forte. Existe um programa de concessões rodoviárias, onde logicamente há uma cobrança da taxa de pedágios, justamente para poder manter as rodovias em estado ideais de uso. Em contrapartida nosso programa de concessão de rodovias no estado de São Paulo é investimento, porque o nosso programa cobra da concessionária vencedora vultuosos investimentos em novas pistas, passarelas, viaduto, acostamentos, segurança, serviço de atendimento ao usuário.
"Veja bem, apesar de todas essas críticas as pessoas estão aprovando o modelo, porque estão usando."
João Caramez
Para o estado de São Paulo, este modelo de concessões é a melhor forma de manter as estradas?
Nós não temos outro. Temos 95% das rodovias do estado sob a responsabilidade do governo do estado. Através do programa de concessões, das 20 melhores rodovias do país, 19 estão em São Paulo. Às vezes, se torna um remédio amargo, mas é um bom remédio. Para algumas pessoas é ruim, mas não tem outro remédio. É uma política pública corajosa que o PSDB implantou em São Paulo, o Mário Covas inclusive. Independentemente das críticas que algumas pessoas fazem acabou dando resultado, temos rodovias seguras.
O modelo de concessão de São Paulo, que prevê outorga onerosa, é melhor que o modelo federal que escolhe as empresas em função do menor preço?
Com certeza é a melhor opção. O PT que tanto criticava os pedágios não teve outro jeito senão conceder as rodovias federais, só que equivocadamente, com a tarifa mais barata, sem exigir contrapartida, para poder confrontar com o PSDB.





Pedágio na SP 225
Pedágio bidirecional, recentemente instalado na Rodovia Engenheiro Joao Baptista Cabral Renno (SP-225)
O ônus que uma concessionária paga ao governo de São Paulo quando vence o leilão é dinheiro carimbado, com destino certo, ou o governo fica livre para investir no que melhor entender?

Esse dinheiro da outorga, o governo pode usar em rodovias, como usou. A outorga do trecho Oeste por exemplo, o governo usou no trecho sul do Rodoanel. Fora isso, ele pode utilizar isso na saúde, na habitação, não é um dinheiro carimbado.
Ter 227 praças de pedágios no estado de São Paulo, algumas custando mais de R$ 8, não é um pouco caro para transportadores ou carros particulares?
Depende do ponto de vista que se analisa. Para o transportador, realmente isso acaba encarecendo, sem dúvida. Agora, a verdade é que precisaríamos encontrar uma alternativa para diminuir essa sobrecarga para os transportadores. O modelo está aí, foi implantado, está dando certo. Veja bem, apesar de todas essas críticas as pessoas estão aprovando o modelo, porque estão usando. Mesmo os sindicatos de transportes de carga têm dado total apoio a essa iniciativa, com algumas críticas, mas estão aí aprovando. Se não, nós teríamos aí uma grande rebelião. Nem todo mundo utiliza as duzentas e poucas praças de pedágio.
"Eu sou do PSDB, eu defendo esse programa de concessões. Naquele momento foi um ato corajoso do governador Mário Covas e que foi dado sequência".
João Caramez
Mas há vários trajetos que demonstram que se gasta um valor considerável em pedágios em São Paulo. Um exemplo, é a viagem de São Paulo a São José do Rio Preto ou São Paulo a Bauru.
Ninguém gosta de pagar. Nenhum governo gosta de cobrar. Agora, governar exige responsabilidade e é preciso fazer uma escolha. Todo governante responsável faz uma escolha para colocar o serviço à disposição da população. Aí precisa ter coragem para implantar. Eu sou do PSDB, defendo esse programa de concessões. Naquele momento foi um ato corajoso do governador Mário Covas e que foi dado sequência. Eu pago pedágio todo dia, porque moro em Itapevi. Quando saio no exercício do meu mandato para o interior a fora, pago os pedágios. Mas eu só pego estrada boa!

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