Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

domingo, 23 de maio de 2010

Negação da epidemia contribuiu com aumento do número de casos de dengue na Baixada Santista

/ On : domingo, maio 23, 2010 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
Presidente da Comissão da Saúde e Higiene, o deputado Fausto Figueira coordenou na tarde desta terça-feira uma reunião para discutir as medidas de prevenção adotadas pelos Governos Estadual e Federal em relação à epidemia de dengue. Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital Ana Costa, de Santos, confirmou que a omissão da Secretaria Estadual da Saúde diante da epidemia foi um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de casos na Baixada.

“Como médico posso afirmar que a negação da epidemia contribuiu com o aumento do número de casos”, afirmou em resposta ao questionamento do deputado Fausto Figueira, que relatou que o secretário-adjunto da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa, negou que houvesse epidemia de dengue na Baixada Santista durante uma visita à região.

“Faltou informação, muitos pacientes chegaram à UTI porque não houve acompanhamento desde o início do aparecimento dos sintomas. A Baixada Santista registrou 30 mortes por causa da doença”, denunciou Fausto.

O médico Evaldo Stanislau acredita que uma epidemia de dengue pode ser enfrentada sem que haja mortes, desde que seja possível aos profissionais da saúde pública garantir à população monitoramento dos casos, locais adequados para atendimento dos casos suspeitos e outras medidas assistenciais.

Economia de verbas públicas

O deputado petista Marcos Martins, membro efetivo da Comissão de Saúde, apresentou reportagens recentes dos principais jornais que destacam o fato de que a “dengue causa o maior número de mortes no Estado de São Paulo”. Marcos Martins denunciou também a ‘economia’ do Governo do Estado quando o assunto é Saúde.

“Os recursos previstos em diversas ações na área da Saúde não foram cumpridos em São Paulo. O governo gastou menos do que o previsto em Vigilância Sanitária e Epidemiológica, apoio e orientação aos municípios, exames em laboratórios públicos, vacinação de rotina, capacitação e aperfeiçoamento de profissionais de saúde”, denunciou Marcos Martins.

Também integrante da Comissão, o deputado José Augusto (PSDB) justificou a execução orçamentária abaixo do previsto na área. "Os recursos previstos para a Saúde são verbas públicas e devem ser economizados", justificou.

A diretora da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde, Melissa Mascheretti Siciliano, disse que a Secretaria tem um Plano de Controle de Dengue, que foi apresentado aos secretários municipais de Saúde antes do início do verão, que é a época onde ocorre a maior incidência de casos da doença, como comprovou o médico infectologista do Hospital Ana Costa, que informou que o número de hemogramas de emergência saltou de 260 para mais de 1000 no hospital santista nos primeiros meses de 2010. Apriximadamente 80% destes exames apresentavam resultados compatíveis com a doença.

“O combate à dengue precisa também de métodos de controle biológico. A mera ação dos fiscais não é suficiente para conter a epidemia. A subnotificação também é preocupante, já que a informação correta sobre o número de casos pauta as políticas públicas de controle da doença”, explicou, apontando para um outro problema já denunciado pelos deputados petistas à Comissão de Saúde e Higiene: o avanço da dengue no Estado não foi registrado pelos boletins oficiais da Secretaria Estadual da Saúde. Em muitas regiões, os números das secretárias municipais eram maiores do que o registrado pelo Governo do Estado.

Durante a reunião, o médico Natalino Anjula fez uma apresentação técnica do teste para detecção do antígeno qualitativo NS1 (dengue).

Os deputados Fausto Figueira e Marcos Martins reforçaram o convite para que o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, compareça à Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia para a prestação de contas e explicação das ações no setor.

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.