No início da noite desta terça-feira, trabalhadores da Sabesp e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram entrar em greve a partir de 1 de junho.
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou hoje que 90% dos trabalhadores da CPTM trabalhem durante o horário de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h) e 70% nos demais horários.
SABESP
De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), foram feitas cinco rodadas de negociação com a Sabesp. Amanhã será realizada uma nova assembleia para avaliar o movimento de greve.
A categoria pede aumento de 7,33%, mas foi oferecido 6,39%.
Por meio de nota, o sindicato informou que materá plantões para garantir o abastecimento de água e que os serviços essenciais não serão afetados.
com informações da FOLHA
Trabalhadores da CPTM fazem greve parcial
Sindicatos fizeram assembleias nesta terça e não aceitaram as propostas da CPTM. Apenas as linhas 7 e 10 funcionarão na quarta
Os trabalhadores das linhas 8 - Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9 - Esmeralda 9 (Osasco-Grajaú), 11 - Coral (Luz-Estudantes) e 12 - Safira (Brás-Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entram em greve a partir da zero hora de quarta-feira. A paralisação das linhas 8 e 9 vai afetar os municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Jandira, Barueri, Itapevi, Amador e Bueno. Já as linhas 11 e 12 afetam os moradores da zona leste e os municípios do Alto Tietê - Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Mogi das Cruzes.
Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, que abrange trabalhadores das linhas 7 - Rubi e 10 - Turquesa, decidiu não entrar em greve na quarta-feira. Nesta tarde, durante assembleia, as propostas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também não foram aceitas, mas o Sindicato optou por continuar discutindo propostas, sem paralisação do trabalho. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo informou que os trabalhadores ferroviários também não farão greve e continuarão negociando.
Essa foi a mesma decisão tomada por trabalhadores do Metrô de São Paulo. Em assembleia realizada nesta tarde, os trabalhadores decidiram continuar as negociações e marcaram uma nova reunião para quinta-feira (2).
Durante reunião realizada anteriormente, a CPTM apresentou nova proposta ao Sindicato. Foi oferecido um reajuste salarial de 3,07% - o que corresponde a 1,75% do IPC/FIPE deste período, mais 1,3% de aumento real, um aumento de 74% de aumento real sobre os dois meses aos quais se refere o dissídio -, reajuste no valor do vale-refeição mensal em 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17 por dia e aumento do Auxílio Maternal de R$ 198,39 para R$ 204,48.
O TRT decidiu que, mesmo com a greve, os ferroviários devem manter em operação 90% da frota nos horários de pico e 70% das composições em circulação nos outros horários.
Em nota, a CPTM informou que já acionou o Plano de Contingência que determina a manutenção de serviços essenciais em caso de greve e "preparou esquema especial para garantir o acesso de todos os empregados que queiram trabalhar". Além disso, a CPTM contará com o auxílio de empregados do Metrô treinados para atuarem no plano de contingência.
extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/trabalhadores+da+cptm+fazem+greve+parcial/n1596993100268.html
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