(do Transparencia SP)
Na absurda ação do Pinheirinho, o Governo Alckmin foi rápido no atendimento de ordem judicial. Já para pagar precatórios e medicamentos de alto custo, a situaçao é diferente.
Em todos os casos, existe decisao judicial. A diferença são os beneficiários. No primeiro caso, um mega especulador e mega contraventor. No demais casos, trabalhadores, aposentados, pessoas comuns.
São decisões como estas que revelam de que lado um governo está.
DESCASO: GOVERNO ALCKMIN DEBOCHA DA JUSTIÇA E NÃO FORNECE REMÉDIOS DE USO PERMANENTE PARA DOENTES
ESTA SITUAÇÃO NÃO É EXCLUSIVA DE RIO PRETO E OCORRE EM TODAS AS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO
Alckmin esquece de sua frase, proferida em novembro passado, por ocasião da reintegração de posse na USP:
“Alguns estudantes precisam ter aula de democracia, de respeito à decisão judicial, de respeito ao patrimônio público porque a população que paga impostos, população que é mais pobre, que mantém a USP, que é todinha dinheiro público..."
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Diário da Região - Rio Preto
Estado debocha da Justiça e nega remédio
Nos primeiros dois meses deste ano, o Estado de São Paulo foi condenado 172 vezes a fornecer medicamentos de baixo e alto culto a doentes.
A Justiça determina que a Divisão Regional de Saúde de Rio Preto cumpra a determinação em até dez dias, sob pena de multa diária de R$ 500 a R$ 700.
Mas, na prática, a Saúde Estadual tem descumprido a ordem e deixado pacientes esperando até 6 meses para ser atendido.
É o caso do aposentado Cláudio Dornelas, 69 anos, que ganhou uma ação em 16 de setembro do ano passado, mas até agora não recebeu o medicamento Lioresal (baclofeno), na forma injetável, indicado para acabar com espasmos musculares
VÍTIMAS DO CALOTE DOS PRECATÓRIOS NA REGIÃO DE RIO PRETO - SITUAÇÃO TAMBÉM OCORRE COM CREDORES DO GOVERNO DE SP E PREFEITURAS PAULISTAS DAS DEMAIS REGIÕES (veja mais denúncias das mazelas do judiciário paulista a seguir)
Diário da Região - Rio Preto
Credores ganham ações milionárias, levam calote e morrem na pobreza
De acordo com o Tribunal de Justiça, há 111 precatórios - dívidas do poder público decorrentes de ações judiciais - contra prefeituras do Noroeste paulista que deveriam ter sido pagos há dez anos ou mais. Desses, 46 têm como credores pessoas físicas, incluindo pedreiros, pequenos sitiantes, aposentados e desempregados. Nove morreram antes mesmo de receber aquilo que lhes é de direito