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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O desmonte da TV Cultura.

/ On : quarta-feira, agosto 03, 2011 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
(do Transparência SP)

A análise do orçamento da Fundação Padre Anchieta/FPA (TV Cultura) nos últimos oito anos nos dão a devida dimensão do "desmonte" da instituição nos governos Alckmin e Serra.
De um lado, o governo paulista vem retirando recursos estaduais da FPA a cada ano que passa: em 2003, os recursos do tesouro estadual correspondiam a 81,53% do total dos recursos da FPA. Em 2010, o tesouro estadual respondia a apenas 45,55%.
Já os recursos próprios da FPA, que representavam 18,47% em 2003, passaram a representam 52,80% em 2010. Na verdade, desde 2008, os recursos próprios da FPA passaram a representar mais da metade do total do orçamento da entidade.




De outro lado, os investimentos da FPA seguem muito baixos: em média, apenas 3% ao ano.



Assim é muito difícil manter a qualidade da programação, explicando-se perfeitamente os mais baixos índices de audiência da emissora em toda a sua história.

Tucanos detonam a TV Cultura

(Por Altamiro Borges, no Blog do Miro)

O desmonte da TV Cultura confirma o total menosprezo dos tucanos pelo sistema público de comunicação.

O Estadão teve acesso com exclusividade a um relatório interno da TV Cultura. O cenário é desolador. Sua audiência despencou nos últimos anos. A média atual é a mais baixa da sua história – correspondente a 0,8 ponto, o equivale a 47,2 mil domicílios. Essa queda teve reflexos na própria arrecadação da emissora: em maio, a receita obtida foi 58% menor do que a prevista pela atual administração.
O jornal relata o crime, mas suaviza nas críticas aos criminosos – o PSDB, que há quase duas décadas no comando de São Paulo promove o desmonte da outrora respeitável emissora pública. O Estadão também evita condenar as últimas medidas de “ajuste” na TV Cultura, encabeçadas pelo truculento João Sayad, atual presidente da Fundação Padre Anchieta, que aceleraram a sua destruição.
Nos últimos 12 meses, a emissora demitiu 993 trabalhadores – 46% dos seus funcionários. O desmonte, apresentado como “modernização empresarial”, afundou de vez a TV Cultura. Segundo o repórter Jotabê Medeiros, “historicamente, as audiências eram baixas, mas nunca chegaram a tal patamar… A queda média de audiência é de 26% em um ano, e a Cultura ficou 21 dias no penúltimo lugar e 10 dias no último na Grande São Paulo em maio”.
Ainda segundo o jornalista do Estadão, “todos os indicadores do relatório são negativos. A meta de arrecadação de fontes externas, em maio, era de R$ 4,7 milhões, e a emissora conseguiu levantar R$ 1,99 milhões. O governo investe R$ 84 milhões na Cultura, que tem dividido com a TV Gazeta os últimos lugares de audiência”. Diante do desastre, as bravatas “gerenciais” de João Sayad passaram a incomodar até integrantes do novo governo estadual.
A estratégia de “enxugar custos”, demitindo funcionários e reduzindo a programação da emissora, pode resultar na sua total inanição. “Corremos o risco de a TV não aguentar esse processo. É impossível de sustentar”, alerta um conselheiro da emissora, que preferiu não se identificar. Crescem as críticas também ao desvio de funções. O estudo aponta que 22 funcionários recebem pela emissora para, na verdade, atuarem na Secretaria de Estado da Cultura.
O desmonte da TV Cultura confirma o total menosprezo dos tucanos pelo sistema público de comunicação. O PSDB já conta com o apoio da mídia privada, que omite suas maracutaias e ineficiências. Além disso, por sua concepção neoliberal, o partido é contrário a presença do Estado neste setor estratégico. Autoritários, os tucanos têm uma visão instrumental da emissora pública, utilizando-a apenas para os seus projetos eleitoreiros.

Privatizações

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