A delegada Denise Quioca, que estava de plantão na madrugada desta quinta-feira, 23, no 1º Distrito Policial de Guarulhos, na altura do nº 244 avenida Monteiro Lobato, na Vila Miriam, região central da cidade, foi morta com 17 tiros, dentro da sala dela, pelo ex-namorado e ex-policial civil Fábio Agostino Macedo, de 33 anos.
O ex-investigador teria chegado na delegacia, conversado com Denise e terminaram discutindo. Ele, então, foi ao banheiro e, na volta, segurando duas armas, começou a atirar contra a delegada de 28 anos. Denise levou 17 tiros e morreu na hora.
Depois de descarregar as armas, o ex-investigador jogou as duas pistolas e mais uma terceira que carregava em um sofá e, com os braços erguidos, se entregou para três policiais que estavam no plantão.
O suspeito foi preso em flagrante. Ele não se conformava com o fim do relacionamento. Ele era investigador da Polícia Civil e foi expulso da corporação no começo deste mês, acusado de abuso de poder, agressão e porte ilegal de arma.
Ele foi levado algemado para a Corregedoria da Polícia Civil, no Centro da capital paulista. As armas usadas no assassinato eram da polícia e foram apreendidas.
Denise havia sido ameaçada pelo ex-namorado várias vezes. Ela prestou queixa contra ele na Corregedoria da Polícia Civil em setembro, após ter sido agredida durante uma discussão.
O ex-investigador também é acusado de tráfico de drogas. A corregedoria vai apurar porque ele continuava com as armas da polícia mesmo depois de ter sido demitido.