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sábado, 5 de junho de 2010

"Elevado 3.5" discute relação de São Paulo com Minhocão

/ On : sábado, junho 05, 2010 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com

Por: Rodrigo Zavala, do Cineweb

Publicado em 02/06/2010, 19:05
Última atualização às 19:07
São Paulo - Não foi por acaso que a produção "Elevado 3.5", referência direta ao Elevado Costa e Silva, conhecido como Minhocão, em São Paulo, venceu o prêmio de melhor documentário brasileiro no Festival É Tudo Verdade, em 2007. Ao compor um mosaico de personagens vizinhos da via expressa, o filme dá voz, nome e lugar ao que há de mais perverso na urbanidade.
Às margens da obra, considerada "uma das mais feias da cidade", segundo pesquisa realizada com paulistanos pelo Datafolha em 2004, vivem pessoas cuja história é captada com atenção pelos diretores João Sodré, Maíra Buhler e Paulo Pastorelo. Diretores debutantes, diga-se, mas que conseguem levar à tela o que há de mais candente em retratos de vida, nesse filme que estreia em São Paulo na sexta-feira.
Há casos interessantes, como o de Luis Vieira da Costa, cuja janela está em frente ao viaduto. Ele é categórico ao dizer que sente falta do som de buzinas e de motores nos fins de semana, quando a via é ocupada por bicicletas e pedestres. No mesmo apartamento, Erotides de Lima diz preferir os automóveis às pessoas, pois elas ficam gritando em sua janela.
Há outras situações, como o de figuras silenciosas que apenas alimentam os pombos e passeiam com cachorros, compondo um contraste com o conturbado e sonoro dia-a-dia do elevado. Tudo está ali, na tela, mostrado para aqueles que acreditam que o Minhocão é apenas uma via expressa. Na verdade, mais parece uma cicatriz urbanística do que uma via que liga bairros densamente povoados.
Como obras de engenharia prejudicadas por erros em sua origem, "Elevado 3.5" possui também problemas comuns detectados em iniciantes, como microfones aparecendo e o grupo técnico filmado apinhando-se em apartamentos exíguos.
Questionado sobre os personagens, Paulo Pastorelo afirma que a obra é aberta, suscetível a muitas interpretações. João Sodré, por outro lado, surpreendeu-se com as entrevistas que concedeu, pois demonstram quão complexas são as relações das pessoas com os espaços em que habitam.
"Elevado 3.5" vai além das memórias de seus personagens e mostra-se oportuno para discutir a própria ideia de urbanidade, tema tão premente numa cidade como São Paulo.
Fonte: Reuters
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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