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terça-feira, 25 de maio de 2010

Diante de industriais, Serra parte para o ataque e acusa governo Lula de gastar demais.

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Com pesquisas eleitorais desfavoráveis, tucano acusa governo Lula de gastar demais. "Obesidade dá até gosto", criticou

Publicado em 25/05/2010, 17:30
Última atualização às 19:59
Diante de industriais, Serra parte para o ataque
"Na área federal, a obesidade dá até gosto", reclama Serra (Foto: José Paulo Lacerda/CNI Divulgação)
São Paulo – Para uma plateia de empresários da indústria, José Serra (PSDB), pré-candidato à Presidência da República, partiu para o ataque contra o governo Lula. Mostrando-se muito à vontade com as perguntas favoráveis dos participantes da sabatina organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília, o tucano classificou como "obesa" a máquina pública.
A sabatina foi o primeiro evento de Serra na semana, após a divulgação de pesquisa do instituto Datafolha em que ele e Dilma Roussef, pré-candidata petista, aparecem empatados pela primeira vez. Outros institutos já haviam apontado o tucano atrás nas intenções de voto.
Tanto assim que Serra criticou o formato de sabatina sem encontro – e embate direto – entre os candidatos. Ele reconheceu, porém, que a coordenação de pré-campanha tenha aceitado o formato proposto pela CNI.
O principal alvo das críticas foi o modelo de gestão de investimentos públicos federais em infraestrutura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Não tem planejamento, falta gestão. Se tudo é prioridade, não tem prioridade", criticou Serra. "Acredito em planejamento público. Investimento estruturante é planejamento. Não é planejamento de uma economia centralizada, que não funciona", insistiu.
A respeito da declaração de Dilma de que não se pode acabar com indicações políticas em agências reguladoras, mas que é necessário respeitar critérios técnicos, Serra partiu para o ataque: "Tudo está loteado (entre partidos políticos)".

Para a torcida

"Na área federal, a obesidade dá até gosto. Puxa vida, como dá para aumentar a eficiência", destacou, arrancando aplausos da plateia. Serra prometeu acabar com a cobrança de PIS/Cofins na construção da infraestrutura de saneamento.
"Entra governo, sai governo e continuamos campeões mundiais em maior carga tributária e nos juros altos, numa lista de 135 países", disse o pré-candidato. Serra demonstrou preocupação com o processo de desindustrialização porque o país estaria passando, o que estaria dando lugar a uma economia de serviços. "Só com desenvolvimento industrial poderoso o Brasil vai ser um país desenvolvido.”
Além de criticar a carga tributária, Serra ainda jogou para a torcida ao criticar a ação do Banco Central na definição da política de juros. "Não posso ter um ministro da Fazenda em disputa com o presidente do Banco Central e vice-versa. Não há governo que funcione bem assim", afirmou.
Pesquisa publicada na segunda-feira (24) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta que impostos e crédito são as duas principais queixas do setor. Os dois itens foram alvo das críticas de Serra.
O tucano atribuiu à autoridade monetária a redução da participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB). Porém, descartou mudanças bruscas, prometendo manter equilíbrio macroeconômico com desenvolvimento sustentável. "Eu ajudei a erguer a mesa da economia do Brasil, não vou derrubar essa mesa. O importante é que a gente olhe para frente", sublinhou.
Ainda foi alvo de crítica a importação de produtos chineses, com direito a referências a um episódio de compra de preservativos do país asiático quando Serra era ministro da Saúde. Segundo ele, ao abrir o pacote, percebeu um "cheiro de pena de galinha". Ele ainda fez piadas sobre a possibilidade de o odor ser apreciado pelos orientais.

Irã

Sobre a ação brasileira de intermediar negociações entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Serra afirmou concordar com a postura do Brasil, mas defendeu a defesa dos direitos humanos. Ele ainda demonstrou ceticismo em relação ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Não é uma pessoa, não é um regime para a gente confiar", criticou.
Com informações da Reuters

Privatizações

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