Investimentos não realizados poderiam construir 84 novas estações de tratamento de esgoto para 17 milhões de pessoas, ou ainda 21 kilometros de metrô.
do Transparência São Paulo
Um outro balanço do governo Serra pode ser feito nestes três últimos anos, à frente do Estado de São Paulo.
Considerando os recursos previstos para investimentos diretos em obras e equipamentos nos últimos orçamentos e os valores efetivamente gastos (liquidados), observamos que o governo Serra deixou de gastar R$ 4,2 bilhões.
Na Educação, deixaram de ser investidos mais de R$ 200 milhões, suficientes para a construção de 50 novas escolas.
Na Saúde, o governo estadual deixou de investir R$ 100 milhões, equivalentes a 2 novos hospitais de 250 leitos cada.
Na habitação, o Estado não investiu cerca de R$ 820 milhões (só na CDHU foram R$ 600 milhões), recursos estes que poderiam significar a construção de 13.600 novas casas.
No saneamento, os recursos não aplicados chegam a R$ 1,1 bilhão, o equivalente a 23 novas estações de tratamento de esgoto, para 200 mil pessoas cada. Nesta área, recordes foram batidos apenas em propagandas.
Finalmente, na área dos transportes, "grande vitrine serrista", deixaram de ser aplicados mais de R$ 3 bilhões, o equivalente a 9,5 kilômetros de metrô e 220 kilômetros de estradas vicinais pavimentadas.
Este déficit de investimentos se soma ao congelamento dos recursos em ínumeros programas sociais durante estes três anos (como o Renda Cidadã, o Escola da Família e o Saúde da Família), programas estes que não tiveram sequer seus escassos recursos aplicados na totalidade durante o período, conforme já analisamos aqui em postagem anterior.
As dificuldades em aplicar recursos próprios ou em captar recursos externos ficam visíveis com estes números, demostrando a baixa capacidade de planejamento e execução do governo Serra.
A única vantagem deste governo é sua base de comparação: o governo Alckmin. Em cima das fragilidades do antecessor é que se constrói o mito de "bom gestor" de Serra.
do Transparência São Paulo
Um outro balanço do governo Serra pode ser feito nestes três últimos anos, à frente do Estado de São Paulo.
Considerando os recursos previstos para investimentos diretos em obras e equipamentos nos últimos orçamentos e os valores efetivamente gastos (liquidados), observamos que o governo Serra deixou de gastar R$ 4,2 bilhões.
Na Educação, deixaram de ser investidos mais de R$ 200 milhões, suficientes para a construção de 50 novas escolas.
Na Saúde, o governo estadual deixou de investir R$ 100 milhões, equivalentes a 2 novos hospitais de 250 leitos cada.
Na habitação, o Estado não investiu cerca de R$ 820 milhões (só na CDHU foram R$ 600 milhões), recursos estes que poderiam significar a construção de 13.600 novas casas.
No saneamento, os recursos não aplicados chegam a R$ 1,1 bilhão, o equivalente a 23 novas estações de tratamento de esgoto, para 200 mil pessoas cada. Nesta área, recordes foram batidos apenas em propagandas.
Finalmente, na área dos transportes, "grande vitrine serrista", deixaram de ser aplicados mais de R$ 3 bilhões, o equivalente a 9,5 kilômetros de metrô e 220 kilômetros de estradas vicinais pavimentadas.
Este déficit de investimentos se soma ao congelamento dos recursos em ínumeros programas sociais durante estes três anos (como o Renda Cidadã, o Escola da Família e o Saúde da Família), programas estes que não tiveram sequer seus escassos recursos aplicados na totalidade durante o período, conforme já analisamos aqui em postagem anterior.
As dificuldades em aplicar recursos próprios ou em captar recursos externos ficam visíveis com estes números, demostrando a baixa capacidade de planejamento e execução do governo Serra.
A única vantagem deste governo é sua base de comparação: o governo Alckmin. Em cima das fragilidades do antecessor é que se constrói o mito de "bom gestor" de Serra.