Sidney Gonçalves levou um tiro na perna e nas costas. Menina também foi ferida
Comentário do Transparência São Paulo: Imprensa se esforça para não politizar o caso, não relacionando-o com o aumento da criminalidade no Estado de São Paulo, nem com mobilização dos Delegados de Polícia que pode resultar em greve.
Sidney Gonçalves levou um tiro na perna e nas costas. Menina também foi ferida
Do R7, com Agência Estado
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Um funcionário da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) de 39 anos foi morto por volta das 17h15 desta terça-feira (20) na porta da casa da enteada, no Parque dos Bancários, região do Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
Segundo a polícia, ao sair da residência para colocar as compras no interior de um veículo, Sidney Gonçalves, coordenador de um grupo de agentes socioeducativos da unidade da Fundação Casa do Brás, foi abordado por um desconhecido que ocupava uma moto escura, sem placas e com a numeração do chassis raspada. Baleado na perna, Gonçalves ainda correu, mas foi atingido novamente e ferido à queima-roupa nas costas assim que caiu.
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Ainda conforme os policiais, um dos tiros disparados pelo assassino durante a perseguição atingiu a nuca de uma menina de 3 anos, moradora da mesma rua. Sidney morreu no local. A garota foi encaminhada por testemunhas para o pronto-socorro do Jardim Iva, passou por cirurgia e, ao ter o quadro estabilizado, porém grave, foi transferida para o Hospital São Paulo, na Vila Clementino, na zona sul de São Paulo.
Gonçalves trabalhava na Fundação Casa havia oito anos. A esposa, Cristiane Mendonça, afirmou que o marido nunca comentou que estivesse sofrendo alguma ameaça, mas tinha receio de sair ao lado de familiares e ser reconhecido na rua, pois temia pela integridade física de seus parentes.
A suposta moto utilizada pelo assassino foi deixada no local e passará por perícia.