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sábado, 22 de outubro de 2011

Terceirização da saúde não compensa

/ On : sábado, outubro 22, 2011 - Contribua com o Transparência São Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email: transparenciasaopaulo@gmail.com
(do Transparência SP)

O governo paulista, nas últimas décadas, tem uma convicção não revelada abertamente, mas perseguida com grande entusiasmo: buscar o "Estado Mínimo".
As privatizações em série são uma demonstração forte desta "visão de mundo". Não sobrou quase nenhuma empresa pública que interesse ao mercado privado (talvez com exceção das ações ainda nas mãos do Estado referentes à CESP e à SABESP).
Nas demais áreas do serviço público estadual, a busca pela terceirização tem sido uma constante. Na saúde, o modelo se radicalizou, com o repasse crescente da gestão de hospitais públicos para organizações sociais/OSs. Os argumentos foram muitos: maior eficiência, menor custo, melhor atendimento, etc.
O Tribunal de Contas do Estado de SP resolveu analisar esta situação em 2009 e 2010, publicando seus resultados na Auditoria das Contas Anuais do Governador de 2010. Os números obtidos, para aqueles que advogam pela superioridade das terceirizações, não são muito favoráveis.
O TCE analisou três hospitais públicos estaduais geridos pela administração direta (Hospital de Ferraz de Vasconcelos, Hospital Geral de Guaianases e Hospital Regional Sul São Paulo) e três geridos pelas organizações sociais (Hospital Geral de Itaquaquecetuba, Hospital Geral do Itaim Paulista e Hospital Geral do Grajaú).
Na comparação feita a partir de nove indicadores, os hospitais administrados diretamente pelo Estado ganharam em seis (enfermeiro/leito, médico/leito, taxa geral de mortalidade, altas/leito, parto/sala e déficit econômico). Os hospitais públicos administrados por OSs ganharam em apenas três indicadores (taxa de ocupação, pacientes/dia e cirurgia/dia).
Em outros termos, os hospitais públicos administrados diretamente pelo Estado apresentaram maior quantidade de médicos e enfermeiros, maior qualidade, maior eficiência técnica e melhor desempenho econômico. Já as OSs registraram maior desempenho e maior produtividade.
Na prática, os hospitais ainda administrados pelo Estado levaram vantagem.
Não veremos tais resultados na "grande imprensa".


Privatizações

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