O depoimento por escrito do deputado Roque Barbiere (PTB) ao Conselho de Ética retrata a omissão do governo do Estado em apurar a denúncia sobre a suposta “venda” de emendas parlamentares, uma vez que autoridades da atual administração teriam sido alertadas. E mais, pode ser caracterizada a própria conivência do Executivo, caso sejam provadas as acusações do petebista.
Barbiere foi enfático ao rebater o governador Geraldo Alckmin que, na última quarta-feira (5/10), garantiu que tanto o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, como a subsecretária da Casa Civil para Assuntos Parlamentares, Rosmary Corrêa, não teriam sido comunicados sobre o “esquema”. O deputado afirma que: “Duvido muito que tanto o secretário Emanuel e a delegada Rose, na minha presença, neguem o relato da conversa que tive com eles.”
E o confronto prossegue: "Por que será que o governo se manifesta com tanta veemência se eu não os acusei, ainda, de fazer nada errado?”
O deputado cobra também do governo tucano a falta de resposta ao requerimento que protocolou na Casa Civil em 22 de dezembro de 2010, no qual fazia questionamentos sobre as emendas. "No mínimo o governo deveria pensar: `por que será que um deputado que nos apóia com tanta lealdade e por tanto tempo, está perguntando isso?` Por que o governo não me ligou e perguntou? Pode até ser que esqueceram, ou não tiveram O que não pode é tentar me fazer passar por mentiroso e dizer que não os alertei".
Barbieire, ainda, disse achar "estanho" que o então chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Guimarães Marrey, tenha afirmado "lembrar-se vagamente" do documento. "Ele lembrou-se da data exata, mas do assunto não. Estranho, não acham?", perguntou.
Assista o comentário da jornalista Renata Lo Prete no Jornal da Dez - Globo News - em 6/10/2011.
Abaixo, em anexo, o depoimento do deputado Roque Barbiere entregue ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa.
Barbiere foi enfático ao rebater o governador Geraldo Alckmin que, na última quarta-feira (5/10), garantiu que tanto o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, como a subsecretária da Casa Civil para Assuntos Parlamentares, Rosmary Corrêa, não teriam sido comunicados sobre o “esquema”. O deputado afirma que: “Duvido muito que tanto o secretário Emanuel e a delegada Rose, na minha presença, neguem o relato da conversa que tive com eles.”
E o confronto prossegue: "Por que será que o governo se manifesta com tanta veemência se eu não os acusei, ainda, de fazer nada errado?”
O deputado cobra também do governo tucano a falta de resposta ao requerimento que protocolou na Casa Civil em 22 de dezembro de 2010, no qual fazia questionamentos sobre as emendas. "No mínimo o governo deveria pensar: `por que será que um deputado que nos apóia com tanta lealdade e por tanto tempo, está perguntando isso?` Por que o governo não me ligou e perguntou? Pode até ser que esqueceram, ou não tiveram O que não pode é tentar me fazer passar por mentiroso e dizer que não os alertei".
Barbieire, ainda, disse achar "estanho" que o então chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Guimarães Marrey, tenha afirmado "lembrar-se vagamente" do documento. "Ele lembrou-se da data exata, mas do assunto não. Estranho, não acham?", perguntou.
Assista o comentário da jornalista Renata Lo Prete no Jornal da Dez - Globo News - em 6/10/2011.
Abaixo, em anexo, o depoimento do deputado Roque Barbiere entregue ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa.
Depoimento por escrito de Roque Barbiere ao Conselho de Ética |