ASSEMBLEIA REJEITA A PROPOSTA DA EMPRESA E SUSPENDE A GREVE. NOVA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 02/06 |
Assembleia realizada nesta terça-feira, 31/05, rejeitou a proposta do governo e deliberou pela suspensão da greve prevista para o dia 1º de junho. O objetivo é aumentar a mobilização em busca de uma proposta melhor. Haverá nova assembleia na quinta-feira, 02/06, às 18h, no Sindicato, para avaliação de possíveis propostas. A categoria continua em ESTADO DE GREVE. Em uma das maiores assembleias dos últimos tempos (com mais de 1.500 metroviários e quase 1.700 acompanhando a transmissão no site), a categoria dividiu-se entre a deflagração imediata da greve e a aceitação da última proposta enviada pela empresa via fax durante a assembleia (vide proposta na íntegra no site do Sindicato e no MetroClik). O que impediu a aceitação da proposta do Metrô é que ela não apresentou uma solução para a injusta defasagem salarial entre trabalhadores que exercem a mesma função, além de não recompor o poder de compra pelo salário dos trabalhadores, propondo apenas 8% de reajuste. Diante da divisão estabelecida na assembleia, e com o objetivo de manter uma unidade há muito tempo não vista, decidiu-se levar a discussão para além da assembleia, atingindo um conjunto maior da categoria; manter o estado de greve e as mobilizações, com uso de colete, adesivos e suspensão da colaboração. A assembleia também deliberou pela realização de nova assembleia na quinta-feira, 02/06, 18h30, no Sindicato. A categoria está de parabéns pela ótima campanha desenvolvida até agora! É necessário manter-se unificada pela melhora da proposta do Metrô! Veja a íntegra das propostas apresentadas pelo Metrô aqui Principais reivindicações dos metroviários: • Reajuste de 10,79%, conforme IGPM, para reposição da inflação; • Produtividade de 13,80%, conforme ICV-Dieese; • Reajuste de 13,90% para o VR; • Aumento do valor da cesta básica e do VA para R$ 311,09; • Equiparação salarial e Plano de Carreira; • PPP para aposentadoria e plano de saúde para os aposentados; • Não à privatização das L4 e L5; • PR igualitária; • Licença maternidade de seis meses; • Anistia aos demitidos. |