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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Na prática a teoria é outra: tucanos paulistas criticam aeroportos federais mas deixam de investir nos aeroportos estaduais.


(do Transparência São Paulo). O chamado "caos aéreo" tem voltado à pauta do debate presidencial, com acusações da oposição sobre a lentidão dos investimentos federais nos aeroportos administrados pela INFRAERO. Poucos sabem , porém, que o governo do Estado de São Paulo, através do DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) administra 31 aeroportos no interior do Estado, entre eles os aeroportos de importantes cidades, como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Marília, Bauru e Araçatuba.
Pesquisando a execução orçamentária do Estado de São Paulo, descobrimos que o governo paulista deixou de investir mais de R$ 125 milhões previstos na modernização da infraestrutura aeroportuária do Estado no período de 2000 a 2009, quase 30% dos valores previstos.
Neste período, os investimentos nos aeroportos administrados pelo governo do Estado, que deveriam ser da ordem de R$ 430 milhões, foram de apenas R$ 304 milhões.

Após fracasso na educação, governo paulista pretende "dar" dinheiro para que alunos façam reforço escolar.

(da Folha de SP) É de estarrecer a forma como se comporta o governo do Estado de São Paulo quando o assunto é educação.
Agora, uma medida que se chegou a apresentar como revolucionária cai por terra antes mesmo de ser aplicada. Trata-se do chamado "vale-presente" -a Secretaria da Educação daria R$ 50 a alunos que, em dificuldades com matemática, não faltassem a aulas de reforço.
Houve quem visse no "presente" propósitos eleitoreiros, outros acusaram-no de premiar o fracasso escolar (bons alunos não concorreriam ao benefício), outros ainda de ser antieducativo, já que, ao prazer do aprendizado, que deveria ser o alvo do processo pedagógico, se anteporia a força da grana.
Ocioso, agora, discutir as objeções. O que assombra é a leveza beirando a irresponsabilidade com que o secretário Paulo Renato Souza anunciou o cancelamento do programa, ontem, na Folha: "É um projeto que está muito cru", disse ele. "Muito cru", secretário?
Tem sido assim a condução da educação pública paulista.
Projetos ditos sensacionais em um dia evaporam no dia seguinte. Isso ajuda a explicar por que são pífios os indicadores de desempenho escolar no Estado mais rico.
E não melhoram, como o próprio Paulo Renato foi obrigado a reconhecer à vista dos resultados do último Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo): "Numa avaliação média, eu diria que tivemos uma estagnação", admitiu, confrontado com o fato de que a performance em matemática no ensino médio chegou a regredir entre 2008 e 2009.
Em português e matemática, a nota dos alunos do 3º ano do ensino médio atesta que eles têm competência abaixo da que seria esperada para alunos da 8ª série do ensino fundamental.
São 15,5 anos de administrações tucanas em São Paulo.
Uma criou a Escola da Família, outra desidratou-a. Primeiro se trombeteou que professores temporários sem qualificação para lecionar seriam demitidos. Depois o propósito foi abandonado. "Minha primeira obrigação é garantir aula", disse o secretário, como se alguém discordasse.
Até uma incrível parceria entre a cantora pop Madonna e a Secretaria da Educação chegou a ser alardeada, com direito a foto do secretário e do então governador José Serra em troca de sorrisos com a "Material Girl".
A ideia era aplicar um tal "programa educacional baseado em princípios cabalísticos" na rede pública. "Não é propriamente um programa formal, mas para desenvolver psicologicamente. Para enfrentar melhor a vida", disse Serra à época. Foi só a mãe de Lourdes Maria voltar para casa e nunca mais se falou no assunto. Seria tudo uma piada se não se tratasse das vidas e esperanças de tantos jovens.

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