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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estatísticas da segurança pública do Estado de SP são inseguras.

(do Transparência SP)

Fomos bombardeados por notícias positivas sobre a segurança pública no Estado, com a divulgação de estatísticas que anunciavam a queda dos homicídios em relação a 2010.
Este blog já havia alertado para as "maquiagens" nas estatísticas.
Agora, a Folha de SP foi apurar e descobriu o que já sabíamos: os latrocínios cresceram na cidade de SP, ao contrário dos números oficiais divulgados.
É lógico que esta notícia foi pouco repercutida.
Para o cidadão comum, vivemos em uma "ilha de segurança".

Ao contrário de dado oficial, latrocínios cresceram na cidade.

Sem contabilizar sete casos, governo divulgou que capital paulista teve uma queda de 12% de roubo seguido de morte
Em um dos casos, morte de vítima é relatada no boletim de ocorrência, mas aparece só como roubo em estatística

(da Folha de SP, por André Caramante)
Ao contrário do que anunciou o governo de São Paulo no dia 15 deste mês, os latrocínios (roubos seguidos de morte) na capital paulista subiram ao menos 16%. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) havia apontado queda de 12% desse tipo de crime.
O chefe da Polícia Civil, delegado Marcos Carneiro Lima, admitiu ontem existir uma falha a ser corrigida nos registros de boletins de ocorrência para evitar distorções.
Segundo a divulgação da Secretaria da Segurança Pública, a cidade de São Paulo teve 22 latrocínios no 1º trimestre deste ano contra 25 no 1º trimestre do ano passado.
Porém, ao menos sete latrocínios ocorridos neste ano ficaram de fora da contabilidade oficial. A maior parte foi registrada só como "roubo".
Com a inclusão dos casos não computados, os latrocínios subiram de 22 para 29 (30 vítimas, pois um caso teve dois mortos) só na capital.
A inclusão dos casos muda também a estatística no Estado. Agora, registra um aumento de 12%, e não de 2,5%, como divulgado.
O latrocínio contra o pizzaiolo José Arteiro Morais, 43, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, em 2 de março, é narrado com detalhes pelo delegado Thiago Reis no BO n.º 2.028/ 2011, do 72º DP.
"O autor do delito pediu dinheiro para a vítima e, após ela ter falado que não tinha, o autor ordenou que a vítima se ajoelhasse, momento este que desferiu-lhe um tiro no rosto, não levando nenhum pertence da vítima (sic)". Esse caso constava como "roubo" na estatística.
Ao consultar as estatísticas sobre latrocínios na área do 72º DP, na página da Segurança Pública na internet, o número divulgado é zero.
O mesmo ocorreu no caso do estudante de publicidade Nicholas Marins Prado, 20, morto com um tiro na cabeça por um ladrão que roubou seu carro na Vila Mariana, em 4 de março. A estatística oficial da delegacia da área, o 36º DP, onde o crime segue sem solução, aponta só um latrocínio no 1º trimestre deste ano, o de um homem atacado ao sair de um banco.

SECRETARIA MUDA PARTE DOS NÚMEROS

O governo começou a corrigir parte das estatísticas divulgadas no dia 15. Em todas, houve pequeno aumento de casos. O número de roubo de veículos no Estado, por exemplo, passou de 18.440 para 18.610 no trimestre. Os latrocínios ainda não foram corrigidos.

"Vamos corrigir essa falha", diz chefe da polícia
O chefe da Polícia Civil de São Paulo, delegado Marcos Carneiro Lima, afirmou que irá criar uma normatização para evitar falhas no registro dos latrocínios no Estado.
"Existe uma falha, mas nós vamos corrigir. A partir de agora, vamos cobrar mais atenção dos delegados nos registros desse tipo de crime", disse o delegado-geral.
De acordo com Lima, as estatísticas oficiais sempre são aprimoradas ao longo das investigações de cada crime e, muitas vezes, um caso registrado inicialmente como tentativa de homicídio ou lesão corporal dolosa passa a ser tratado como homicídio.
"A alteração estatística é feita posteriormente", disse.
A Secretaria da Segurança Pública foi questionada sobre quantos casos de roubo registrados em 2010 foram alterados depois para latrocínio, mas não se manifestou.
A pasta também não respondeu quantas tentativas de homicídio e lesões corporais intencionais evoluíram para homicídio doloso.
O governo paulista mudou o sistema de divulgação de estatísticas neste ano. Além de detalhar os crimes por delegacias das cidades, a Secretaria da Segurança Pública promete divulgar dados mensais sobre a violência no Estado de São Paulo.

Cadê o balanço dos 100 dias de Alckmin?

(do blog do Zé Dirceu)

Esperei 15 dias pelo balanço da grande mídia sobre os primeiros cem dias dos governos tucanos de Geraldo Alckmin (SP) e Antônio Anastasia (MG) completados no último dia 10. Como ele não veio, cobro agora.
Toda mídia deu balanço dos 100 dias de governo Dilma a seu modo, críticos, carregando nas tintas da cobrança e da oposição. Mas à exceção do Valor Econômico — que deu 100 dias dos novos governos nos principais Estados — nenhum jornalão fez balanços mais aprofundados dos governos tucanos de Alckmin e Anastasia.
A Folha de S.Paulo deu um simulacro de balanço dos cem primeiros dias de governo Alckmin em São Paulo. Foi uma piada. É impressionante. O Folhão fez uma espécie de avaliação administrativa, com viés um pouco político.
No pouco que deu, a Folha mostrou que Alckmin parou ou mudou tudo, e que praticamente não sobrou intacto nenhum programa tocado pelo governo José Serra. Só faltou dizer publicamente o que todos sabem mas nenhum jornal ousa dizer de forma clara: Alckmin e José Serra só faltaram romper publicamente. No mais, de Serra, não sobrou pedra sobre pedra no governo Alckmin.
No Estadão, nem isso. Nada de apontar o contigenciamento tucano em áreas fundamentais como transporte e habitação. Nenhuma comparação entre o prometido e o não cumprido, como tanto fizeram os jornais no balanço sobre o mesmo período do governo Dilma.

“Novo governo”
Para quem procura informação sobre os cem dias de governo Alckmin, recomendo a leitura do balanço divulgado pela bancada do PT na Assembleia Legislativa. O texto aponta o desmonte da administração José Serra levado a cabo pela de Alckmin, a centralização e falta de transparência do "novo" governo tucano no estado — governado por eles há quase 30 anos — e a política de cortes em áreas vitais.
Segundo o deputado Enio Tatto, em entrevista ao portal Vermelho, "assim que o atual governador retomou o comando do Palácio dos Bandeirantes, deu início à operação desmonte da gestão Serra, com uma série de apurações, demissões, investigações de ações de sua gestão como nunca visto na sucessão de governos da mesma legenda".
O documento da bancada petista lembra do reconhecimento por parte da administração Alckmin "de que o governo paulista, até aqui [entenda-se governos anteriores tucanos!] alcançou apenas 'melhorias incrementais', devendo se preparar, agora, para um 'grande salto para o futuro'".
Outro ponto ressaltado pelo texto petista é a forte centralização e a falta de transparência do atual governo tucano no Estado. Passando por cima da Constituição estadual, por exemplo, três novas secretarias foram criadas por decreto, denuncia o balanço petista.

O blábláblá do ajuste fiscal permanente
O documento da bancada do PT sobre os 100 dias do governo Alckmin, aponta que, apesar de rupturas pontuais com o governo José Serra, a atual gestão vai dar continuidade aos tradicionais cortes — que eles chamam de ajuste fiscal. Ao todo, nos últimos dois meses, contingenciaram R$ 1,78 bi. Como? Através de cortes nos investimentos, manutenção de despesas com terceirizações e "arrocho salarial".
Assim, foram cortados R$ 733 milhões dos repasses para investimentos das empresas públicas; R$ 732 milhões para investimentos; e R$ 315 milhões para o custeio. Em relação a pessoal, em comparação com 2010, neste primeiro trimestre de 2011, o gasto foi menor em R$ 278 milhões.
Entre as secretarias atingidas pelo contingenciamento do governador paulista estão Habitação (corte de aproximadamente R$ 200 milhões), Transportes Metropolitanos (R$ 830 milhões) e Transportes (R$ 300 milhões).

Tragédia anunciada
Vejam a tragédia anunciada na área de Transportes: mais de meio bilhão, ou seja, exatos R$ 519 milhões de repasses para as empresas estatais do setor foram cortados neste 1º ano de governo Alckmin. Só o Metrô teve corte de R$ 303 milhões, a CPTM de R$ 196 milhões e a EMTU, R$ 20 milhões.
Em relação às enchentes, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) simplesmente suspendeu o serviço de escavação, recolhimento e transporte dos dejetos que se acumulam no fundo do rio Tietê. E o governo ainda cortou R$ 35 milhões da verba destinada à construção de novos piscinões.
Na área da habitação, tivemos o congelamento de R$ 142 milhões dos repasses para investimentos da CDHU. Já na educação, embora tenham crescido bem (112%) os recursos para o programa Escola da Família — o carro-chefe da propaganda da campanha Alckmin — tivemos uma queda de 66% na expansão das Fatec’s e a perda de quase R$ 80 milhões no ensino técnico.

Vejam a que preço os tucanos conseguem economia.

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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