Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

sábado, 19 de março de 2011

Ouça discussão entre jornalistas da Bandeirantes sobre crise na Secretaria da Segurança Pública

Crise na Polícia Paulista leva mão do gato à Rádio Bandeirantes

O FG-News abordou, ontem, a insídia que vem se desenvolvendo na polícia paulista, com reflexos danosos para a população.
O estopim dos acontecimentos foi a revelação de que o sociólogo Túlio Khan, chefe da Coordenadoria de Análise e Planejamento – CAP, responsável pela tabulação dos dados levantados pelo Sistema de Informações Criminais – Infocrim, vendia informações sigilosas a terceiros.

Em seguida, veio a denúncia de que o Secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, teria entregado a um repórter do jornal Folha de S.Paulo, um envelope possivelmente com os dados que levaram à demissão de Khan.
Como reação ao fato, veio o afastamento do delegado chefe do departamento de homicídios, Marco Antonio Desgualdo, por deslealdade.

E o que já era evidente não pode mais ser desmentido: a cúpula da polícia paulista está em guerra interna.
O resultado dessa disputa, qualquer que seja, não será bom para o cidadão comum. Entregue à própria sorte, o povo está ainda mais exposto à insegurança.
O “racha” policial foi motivo de discussão, no sentido literal da palavra, entre dois jornalistas da rádio Bandeirantes, na manhã desta terça-feira, dia 15 de março.

José Paulo de Andrade questionou o método empregado pelo secretário Ferreira Pinto no desenvolvimento do caso. José Paulo,  não gostou de o secretário ter se aproveitado de um jornalista – no caso, o profissional da Folha – para conseguir a demissão de Khan.

O veterano radialista/jornalista recriminou o gesto, que chamou de “usar a mão do gato” para conseguir o que queria. Se o secretário já sabia dos fatos – disse José Paulo – deveria ter demitido o funcionário, mas preferiu agir na surdina. Transformou o repórter em inocente útil.

Foi aí que o novato companheiro de programa de José Paulo, Salomão Esper e Joelmir Beting, o talentoso Rafael Colombo, entrou em cena para discordar do colega mais velho. A discussão, que você vai acompanhar, abaixo, teve “lances” muito interessantes. É, de certa forma, uma demonstração, no ar, de que os manuais modernos sobre as relações sociais e profissionais não lembram mais o que, um dia, foram.

José Paulo clamou por ética, ao recriminar o secretário Ferreira Pinto, acusado de ter camuflado a verdadeira intenção no episódio de Túlio Khan. Colombo foi taxativo, ao defender o secretário e o colega jornalista, da Folha: é assim que as coisas são feitas e ponto final. Esse é o processo histórico de fritura.
Eu, de fora, caro Zé Paulo, diria que Rafael Colombo tem razão. É assim, mesmo, que as coisas são feitas. De uns tempos para cá, cada vez mais, tudo tem sido assim, dissimulado, com a mão do gato.

Falando nisso, Zé, não lhe parece, não, que a mão do gato tem frequentado os estúdios da Bandeirantes? Mãos de gato, como delegação de poderes e funções, têm em comum o conhecimento prévio e o objetivo determinado. Afinal, dizem, manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Eu acrescentaria, “os frouxos preferem jogar ou trouxas no fogo”.  E para referendar o aprendizado via adágio popular, meu pai me dizia: trouxa não acaba, rareia. Ou seja, sempre haverá algum de plantão, pronto para o que der e vier.

Por último, José Paulo, ficou no ar uma incógnita que precisaria ser melhor explicada. O governador paulista, Geraldo Alckmin, temeria o que, exatamente, do atual secretário da segurança pública de São Paulo? Por favor, me explique. Sou ruinzinho nesse negócio de adivinhação.
Ouça a discussão no estúdio da rádio Bandeirantes, transmitido ao vivo.  O áudio nos foi enviado pelo amigo Luciano Amaral, da Tecom Clipping de Rádio

Imagens: www.acharpessoas.com / www.estadao.com.brwww.investigadordepolicia / www.laboratoriodetemas.com / www.cimitan.blogspot.com / www.radiobandeirantes.com.br / www.pt-br.facebook.com / www.arranha-mequeeugosto.blogspot.com / www.portalodia.com

Filho do Noblat descola quase R$ 1 milhão na Lei Rouanet, igual a Maria Bethânia

A cantora Maria Bethânia teve um projeto cultural aprovado pela Lei Rouanet, no Ministério da Cultura, que a autoriza a captar R$ 1,3 milhão em deduções do imposto de renda das empresas para produzir 365 vídeos declamando poesias, e veicular na internet em um blog.

A Lei Rouanet precisa mudar, e sua aplicação também em alguns casos. A política cultural de fomento, como regra, deveria privilegiar muitos projetos culturais baratos, ou que empregue muita gente, em vez de concentrar altos valores em poucos artistas consagrados como Maria Bethânia. Não cabe esse tipo de mecenato com características de concentração de renda, para gente consagrada, outros com pistolão em empresas privadas, outros com projetos comerciais, disputando dinheiro dos impostos com o povo sofrido.

Mas o assunto não envolve só Maria Bethânia.

Todos nós temos o direito de questionar esse valor para esse projeto da Bethânia, menos o blogueiro de "O Globo", Ricardo José Delgado (Noblat), que anda zoando do caso, tendo um enorme telhado de vidro na família.

O filho do blogueiro, André Scatrut Noblat, é vocalista da banda de rock Trampa, de Brasília, e também arrancou R$ 954 mil dos cofres públicos, através desta mesma Lei Rouanet, para "realizar concertos da banda de rock com uma orquestra sinfônica...".

O "talento do prodígio" comoveu a Vale S.A., que achou mais importante aplicar quase R$ 1 milhão no patrocínio à banda de rock, do que recolher este dinheiro aos cofres públicos na forma de impostos que iriam para saúde, educação, segurança pública, erradicação da pobreza, etc.

Foram R$ 154 mil, na primeira tacada, e R$ 800 mil na segunda tacada.


Clique nas imagens para ampliar










Além da Vale, o Grupo Brasal (da família do ex-deputado do DEMos Osorio Adriano), contribuiu com R$ 10 mil de impostos que deixaram de ser recolhidos para virar patrocínio.

Leia também:

Ministério Público vê improbidade em hotel de Presidente da Assembléia Legislativa de SP, Barros Munhoz (PSDB)

Em ação civil pública na 2ª Vara de Itapira, o deputado Barros Munhoz (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa e ex-prefeito da cidade, é acusado pelo Ministério Público por “improbidade, lesão ao erário e atentado ao princípio constitucional da moralidade” ao celebrar contrato de locação de imóvel por 30 anos para implantação do projeto turístico Esperança – hoje desativado.

Munhoz arrendou 30 alqueires de fazenda ao pé da Serra da Mantiqueira, propriedade de José Nazareno de Carvalho, seu conhecido, onde mandou construir quatro suítes na casa sede e 30 apartamentos, com sala de jogos, sauna, bar, piscinas, quadra de tênis, restaurante e salão de eventos.O hotel foi inaugurado em abril de 2001. As portas estão fechadas desde abril de 2010 porque a atual administração (Toninho Bellini, do PV) alega que as despesas para manter o empreendimento eram elevadas demais para o Tesouro. A ação judicial foi aberta em 2007.

A gestão Munhoz assumiu formalmente o compromisso, que cumpriu, de erguer em 10 meses casa de 220 m², além de barracão para garagem e depósito com 100 m², para “uso gratuito” de Carvalho e sua família. O acordo foi firmado em 1997, amparado na Lei 2.875 – a Câmara Municipal autorizou o Executivo a assinar o contrato, pagando R$ 4,5 mil mensais. Em dezembro de 2004, último ano de Munhoz na prefeitura, o aluguel era de R$ 12,8 mil.

O contrato prevê incorporação das benfeitorias ao patrimônio. “Não cabendo ao locatário (prefeitura) qualquer direito a indenização ou retenção.” Ao final do pacto, tudo pertencerá a Carvalho. Segundo a promotoria, na ação proposta em 2007, a propriedade valia R$ 650 mil quando foi alugada e a administração Munhoz investiu R$ 5 milhões no projeto. “A administração não exigiu, em contrapartida, um só centavo de garantia, de modo a assegurar eventual reparação por inadimplência contratual dos particulares em ato de total irresponsabilidade no trato do dinheiro público”, diz o MP.

A ação pede condenação do tucano ao ressarcimento integral do dano – calculado em R$ 2 milhões, atualizados até 2004 – suspensão dos direitos políticos por oito anos, perda da função pública e multa de duas vezes o dano. “Munhoz agiu com desonestidade, em benefício de particulares, ilegalidade e deslealdade à prefeitura”, acusa a promotoria.

Alckmin defende aliado

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) rechaçou a ideia de que Munhoz deva se afastar do cargo para ser investigado. “Ele acabou de ser eleito, quase por unanimidade (recebeu 92 dos 94 votos possíveis), para presidir a Assembleia. Há investigações em curso e a gente deve aguardar o resultado delas”, afirmou Alckmin.

Deputados do PT e PSDB, afirmam que as denúncias contra Munhoz são anteriores ao mandato dele, que teve início em 2007, e, portanto, não comprometem seu decoro na Casa nem devem ser investigadas. A tática é semelhante à da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo recebendo suposta propina. Ela se vale da tese do “fato pretérito”, segundo a qual a suposta ilicitude ocorreu antes do mandato.

“Se ele é réu, a Justiça vai analisar, concluir pela condenação e, de posse disso, o Legislativo vai se posicionar”, afirmou João Antonio (PT). Para o líder do PSDB na Assembleia, Orlando Morando, “nenhuma acusação envolve o deputado em atividades na Assembleia”.No JT

Barros Munhoz (PSDB) doou terreno para Estrela e ganhou bonecos "Munhozinho" em eleição de 2004


Eleito é alvo de processo por favorecimento

  • 16 de março de 2011 | 
  • 0h13 
Com os bens bloqueados por suposto desvio de recursos públicos, o deputado Barros Munhoz (PSDB), reeleito presidente da Assembleia Legislativa, é réu em ação civil pública por improbidade administrativa, sob acusação de ter favorecido a Brinquedos Estrela quando era prefeito de Itapira. O Ministério Público Estadual classificou a operação feita por Munhoz de “negócio da China”.
A ação, aberta pela 1ª Vara Cível de Itapira, pede a perda da função pública do tucano, suspensão dos direitos políticos por oito anos e ressarcimento integral do dano sofrido pela prefeitura. Segundo a Promotoria, em 2002 Munhoz desapropriou terreno de 335,8 mil metros às margens da rodovia SP 352, o doou à Starcom Ltda e autorizou repasse de R$ 11,8 milhões a título de “subvenção econômica” para construção de galpão que abrigaria instalações da Estrela.
A Starcom, aponta o MP, foi constituída com capital social de R$ 5 mil exclusivamente para viabilizar a transação, uma vez que, à época, a Estrela atravessava graves dificuldades financeiras e não podia receber incentivos. O balanço da companhia, em 2001,indicava prejuízo de R$ 23,2 milhões.
O montante de quase R$ 12 milhões seria desembolsado pelo Tesouro municipal de novembro de 2002 a maio de 2005. Até 16 de julho de 2004, a prefeitura já havia pago à Starcom R$ 9,3 milhões. “Existem indícios da prática de atos de improbidade”, assinalou a juíza Carla Kaari, em despacho publicado em 27 de setembro, por meio do qual abre a ação, após dar oportunidade de defesa preliminar a Munhoz e aos outros réus – 23 pessoas, inclusive vereadores de Itapira que aprovaram o projeto e o empresário Carlos Antonio Tilkian, da Estrela.
A promotoria sustenta que Tilkian “reflexamente também se enriqueceu com tal negócio ilícito” pois era sócio majoritário, com mais de 99% das cotas da Starcom. “Os direitos sobre a maior parte dos milhões que ingressaram no patrimônio da empresa vieram se somar ao patrimônio pessoal de Tilkian.”
O MP enquadrou Munhoz por violação ao artigo 10 da Lei 8429/92 (Lei da Improbidade. “A Estrela era empresa em reestruturação, cuja continuação normal de suas operações dependia de fatores externos, a saber, aporte de capital ou empréstimos de longo prazo, para recuperar sua rentabilidade e liquidez”, destaca a ação.
O contrato previa que, se inadimplente, bastaria à Starcom devolver o imóvel e benfeitorias construídas com dinheiro das subvenções municipais para se eximir totalmente. “Quem, no setor privado, recusaria esse negócio da China?”, anotou a Promotoria.
‘Munhozinhos’
Na eleição de 2004, as ruas de Itapira ganharam “Munhozinhos”, bonecos que, segundo os políticos, foram feitos pela Estrela.
Outro lado
Munhoz sustenta que seus atos, no negócio com a Estrela, “são legais, legítimos e motivados”. Na defesa, ele afirma que a operação resultou em benefícios para a população e ao município, como a geração de no mínimo 800 empregos diretos. Segundo o deputado, a Starcom “não é uma empresa de papel, nem foi constituída com o objetivo de driblar a legislação”. O tucano ressalta ainda que o Tribunal de Contas do Estado “reconheceu a legalidade dos atos administrativos”.
Tilkian disse na ação que “não houve qualquer benefício para sua pessoa e não teve patrimônio aumentado em qualquer patamar”. Segundo ele, o negócio “foi pautado pela estrita observância do disposto na lei municipal, portanto, de acordo com o princípio da legalidade constitucional”.
Fausto Macedo

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.