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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crescimento no Nordeste faz faltar mão de obra em SP.

O Nordeste está virando o eixo dinâmico da economia brasileira. Enquanto isso, em SP...

(da Agência Estado)
SÃO PAULO - Ao mesmo tempo em que os investimentos da construção civil e do varejo no Nordeste estão proporcionando à região taxas de crescimento do emprego com carteira assinada acima da média brasileira, também acabam contribuindo para a escassez de mão de obra em São Paulo. Os Estados nordestinos concentraram mais de 34% das vagas criadas pelo setor da construção no País nos últimos 12 meses. Já as redes varejistas aceleram o ritmo de expansão na região, aproveitando a evolução do consumo das classes C e D, mais sensíveis aos ganhos do salário mínimo e dos programas de distribuição de renda.
Segundo levantamento da LCA Consultores, feito a pedido da Agência Estado, das cerca de 333 mil vagas formais criadas entre julho de 2009 e 2010, mais de 114 mil foram geradas nos Estados nordestinos, representando mais de um terço dos postos. "Os ganhos reais do salário mínimo e o crescimento do Nordeste têm aumentado o dinamismo da economia local, reduzindo o fluxo de trabalhadores para outras regiões, aumentando os investimentos e ampliando a gama de oportunidades", diz o economista da LCA, Fábio Romão. No Brasil, enquanto o setor ampliou no período em 16,6% as vagas formais, no Nordeste o crescimento atinge 30,5%.
Com os investimentos dos últimos anos se ampliando no Nordeste, organizações dos setores da construção civil e dos supermercados vêm observando uma falta cada vez maior de mão de obra, sobretudo em São Paulo. Parte é creditada à redução do fluxo migratório. "Estamos tendo dificuldades para preencher o aumento de 20% a 30% previsto para as vagas do fim do ano", diz o presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Galassi. Ele relata casos em que supermercadistas estão abrindo mão de contratar trabalhadores com ensino médio e ocupando as vagas com pessoas com apenas o ensino fundamental.
No caso da construção civil, o cenário é parecido com o do varejo e os representantes do setor defendem uma ação conjunta das empresas com o governo para investir em qualificação dos trabalhadores. "O Bolsa-Família é outro fator que tem impacto nesse cenário. Muita gente tem optado por não aceitar o emprego com carteira assinada quando o salário ultrapassa o limite de renda por pessoa, porque perderia o benefício", diz Claudio Bernardes, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), acrescentando que os programas de distribuição de renda também contribuem para que os nordestinos não deixem a região.

Migração

Para o professor do instituto de economia da Unicamp Claudio Dedecca, as transformações econômicas observadas nos Estados nordestinos nos últimos anos estão reduzindo a "pressão pela migração" para outras regiões do País. "O crescimento da renda dessa população abriu novas perspectivas para investimentos e retomada de projetos estratégicos. Pela primeira vez, as empresas estão esbarrando na falta de profissionais".
Romão, da LCA, ressalta que os ganhos reais do salário mínimo produzem um efeito maior sobre o consumo na Região Nordeste, porque quase metade da população recebe um salário mínimo por mês. Em todo o Brasil, essa média é de 29%, conforme os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Ele destaca que, especialmente, a construção civil tem apresentado uma forte evolução na formalização de postos de emprego. "O aumento do crédito e da distribuição de renda tem um impacto muito positivo no Nordeste", diz.

Recursos do governo do Estado de SP para Estâncias Turísticas geram poucos empregos.

Falta de política para o desenvolvimento turístico no Estado impede geração de empregos no setor.

(do Transparência SP)
O Tribunal de Contas do Estado de SP apontou em sua auditoria referente às contas do governador de 2009, mas ninguém destacou até aqui: os recursos repassados pelo governo estadual para as cidades turísticas do Estado - através do Fundo de Melhoria das Estâncias -, não foram capazes de criar empregos significativos justamente nos segmentos ligados ao turismo (hotelaria, bares, restaurantes, guias turísticos, parques, etc.).
Segundo levantamento do TCE junto ao Ministério do Trabalho, em 2009, as 67 cidades consideradas estâncias turísticas do Estado de SP geraram, juntas, 216.874 empregos, mas apenas 4.346 no setor turístico - apenas 2% do total.
Quatorze cidades apresentaram em 2009 perda de empregos no setor, entre elas Ubatuba, Guarujá, Ilha Comprida, Ibitinga e Itu.
A falta de uma política de desenvolvimento do turismo no Estado e a utilização dos recursos do Fundo para obras de infraestrutura urbana que, muitas vezes, não possuem relação com a melhoria dos serviços turísticos respondem pelas causas deste problema.
Em 2009 o Estado de SP repassou efetivamente R$ 98 milhões ao conjunto das estâncias turísticas.Cada emprego gerado no setor turístico custou ao Estado mais de R$ 22 mil.
A falta de política para o turismo no Estado tem outra consequência: o governo tem deixado de repassar para os municípios os recursos previstos no orçamento estadual desde 2000. Nos últimos 10 anos, deixaram de serem repassados mais de R$ 550 milhões, ou quase 50% de tudo o que foi previsto nos orçamentos estaduais.





A falta de discernimento de Alckmin.

(do blog do Luis Nassif)
Guiiherme Afif Domingos tem história, iniciativa e conhecimento - especialmente do universo das pequenas e micro empresas. Mas a indicação de Saulo de Castro Abreu Filho para a Secretaria dos Transportes demonstra a total falta de discernimento do futuro governador Geraldo Alckmin.
O governador se impressiona com retórica, com pessoas que falam bem. Mas não tem a menor noção sobre as aptidões necessárias para se ocupar um cargo público. Em sua gestão como Secretário de Segurança, Saulo demonstrou um desequilíbrio a toda prova. Sempre esteve cercado de decisões polêmicas, truculentas. E não apenas no campo da Segurança.

(do Transparência SP)
Acrescentaria ainda outra indagação: qual o papel a ser desempenhado por Afif Domingos junto às Universidades Públicas Estaduais de SP?
Cabe lembrar que Serra deu a Alckmin a Secretaria de Desenvolvimento bem esvaziada, mas agora Afif terá uma secretaria turbinada, assumindo atribuições da extinta Secretaria de Ensino Superior.

Programa de acessibilidade às praias do Estado de SP naufraga - Apenas uma praia é acessível a deficientes.

Mais uma política pública do governo do Estado de SP não passa de um projeto piloto, lançado pelo Estado mas "tocado" pelos municípios.

(do Jornal da Tarde)
O Estado de São Paulo só tem uma praia completamente acessível a pessoas que precisam de cadeiras de rodas – a da Enseada, em Bertioga. Nas outras seis cidades que receberam o Programa Praia Acessível, lançado em fevereiro pelo governo do Estado, as cadeiras anfíbias, que têm rodas maiores e permitem cruzar a faixa e flutuar na água, estão subutilizadas.
O programa apareceu como uma alternativa para promover verdadeira acessibilidade às praias do Estado. Mas naufragou. Em alguns casos, rampas são usadas para que se tenha um caminho até a areia e a água. Outra tentativa de promover acessibilidade no litoral foi a criação de plataformas de madeira em Santos. Mas elas não funcionam plenamente, porque frequentemente são cobertas pela areia.

Cadeiras anfíbias em Bertioga
Em Bertioga, houve avanços graças a uma parceria da prefeitura com o Sesc local. Uma tenda com monitores e seis cadeiras especiais atende diariamente das 8h às 15h. Nas outras cidades, o horário é variado, o que também dificulta o acesso. Em São Sebastião, por exemplo, as cadeiras ficam disponíveis nos fins de semana e feriados na Praia Grande (região central). No Guarujá, em Praia Grande e na Ilha Comprida, as cadeiras estão guardadas. Em Santos, um casal de voluntários toca o programa aos domingos, e pede auxílio.
O funcionamento é bem diferente do previsto pela Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência, de terça-feira a domingo. Algumas prefeituras e conselhos municipais de pessoas com deficiência afirmam que o Estado “largou” as cadeiras com os municípios e não repassou a verba para bancar as tendas nas praias, monitores, banheiros químicos.
Segundo Luciano Marques, representante na Baixada Santista do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, as próprias prefeituras estão se organizando para tentar tocar o projeto. Uma verba superior a R$ 1 milhão foi aprovada para a compra de nove esteiras, uma para cada cidade da Baixada, para facilitar a movimentação das cadeiras.
Portadora de esclerose múltipla há três anos, a jornalista Laís Serrão, de 30, usa cadeiras de rodas e faz fisioterapia na praia. “Gostaria de entrar na água diariamente, mas não posso”, afirma.
Cansado de esperar pela prefeitura do Guarujá, o ex-campeão brasileiro de surf Taiu, de 47 anos, patrocinou a construção de uma prancha com uma poltrona no meio. Vinte anos depois de ficar paraplégico, conseguiu voltar à água. “Foi incrível sentir que estava dentro de uma onda.”
Apesar de elogiar o Guarujá, Taiu critica a falta de acessibilidade às praias. “As cadeiras especiais não estão sendo usadas. Falta investimento em infraestrutura.

Principais estradas de SP cobram pedágio a mais

(da Folha de SP)
Os motoristas pagam desde julho um valor de pedágio acima do previsto nos contratos de concessão em 24 praças de estradas no Estado de São Paulo, revela reportagem de Alencar Izidoro publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
O problema, observado em 18% dos postos de cobrança das rodovias estaduais paulistas, deve-se à modificação da base para correção da tarifa e do critério para arredondamento. Segundo os cálculos contratuais, a tarifa no sistema Anchieta-Imigrantes deveria ser de R$ 18,40, e não R$ 18,50.
Situação parecida ocorre na Bandeirantes, na Anhanguera, na Raposo Tavares e na Castello Branco. A diferença a mais nesses postos de cobrança varia de R$ 0,05 a R$ 0,10 para carros.
Em nota, a Secretaria dos Transportes afirma que a decisão do governo Alberto Goldman "se mostrou benéfica para a grande maioria" e promete, em 2011, revisão das tarifas nos locais com cobrança extra.

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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