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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aécio nega vínculo com jornalista que encomendou dados de tucanos

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE



O ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou nota nesta quarta em que disse repudiar "com veemência e indignação" a vinculação de seu nome à origem da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao presidenciável José Serra (PSDB).
O nome de Aécio voltou a ser relacionado ao caso após o jornalista Amaury Ribeiro Júnior ter dito à PF que encomendou os dados ilegais.
Segundo a Folha revelou hoje, os dados foram encomendados em outubro de 2009, quando Amaury era funcionário do jornal "Estado de Minas". Na mesma época, Serra e Aécio disputavam a indicação do PSDB à Presidência da República.


Aécio disse não conhecer nem nunca ter tido "qualquer tipo de relação" com Amaury. "Tal prática jamais fez parte da minha história política em 25 anos de vida pública", afirmou o ex-governador mineiro.
A assessoria do tucano se negou a comentar suposta influência de Aécio sobre o jornal "Estado de Minas".
Fontes ligadas ao ex-governador procuraram nesta quarta-feira descolar Aécio de qualquer ingerência sobre o diário.
O argumento é que o jornal "assumiu publicamente" uma linha crítica a Serra, que inclusive teria ficado clara em março em um editorial com ataques ao processo que escolheu Serra candidato.
No início de setembro, Aécio disse à Folha, enquanto fazia campanha ao lado de Serra em Pará de Minas (MG), que considerava "risível" a tese de que tenha envolvimento com a violação.
Em junho, em Montes Claros (MG), também junto com o tucano paulista, Aécio se exaltou ao ser questionado sobre o caso: "Eu exijo respeito, minha trajetória política é conhecida. Nós sabemos onde estão os aloprados, até o endereço tem".
O "Estado de Minas" divulgou nota em seu site em que chama de "normal e recorrente" que seu nome seja citado no caso da quebra de sigilo, "principalmente às vésperas da eleição, quando os debates se tornam acalorados".
O jornal afirma que Amaury trabalhou por três anos na empresa. "Nenhuma [reportagem], absolutamente nenhuma, se referiu ao fato agora em questão. O 'Estado de Minas' faz jornalismo", diz a nota, assinada pela direção do diário.

Pesquisa mostra Dilma Rousseff 12 pontos à frente de José Serra

Ibope aponta petista com 56%, contra 44% do candidato tucano

Do R7

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece 12 pontos à frente de José Serra (PSDB) na disputa do segundo turno. Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) mostra a petista com 56% dos votos válidos, contra 44% do candidato tucano. Neste cenário, brancos e nulos são descartados. Com o resultado, Dilma seria eleita presidente.

Na sondagem geral, Dilma aparece com 51%, Serra tem 40%. Brancos e nulos somam 5% e indecisos chegam a 4%, de acordo com o Ibope. O segundo turno será no dia 31 de outubro.

A última pesquisa de intenção de voto para a Presidência foi divulgada nesta terça-feira (19) e mostrou Dilma 14 pontos à frente de Serra. O Vox Populi apontou que a petista tem 57% dos votos válidos, contra 43% de Serra.

A sondagem divulgada hoje foi encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo. O Ibope ouviu 3.010 eleitores dos dias 17 a 20 de outubro. O registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi feito no dia 15 de outubro com o número 36.476/2010.

Em nota, PF desmente ligação de quebra de sigilo com campanha eleitoral de Dilma

Do UOL Eleições
Em São Paulo

Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (20), a Polícia Federal negou que a investigação sobre a quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB tenha motivação eleitoral.
Segundo reportagem publicada hoje no jornal Folha de S.Paulo, a investigação já teria descoberto que o pedido da quebra partiu do jornalista Amaury Ribeiro Jr.  Ainda segundo a reportagem, a PF também teria identificado o homem que intermediou a compra dos dados obtidos ilegalmente em agências da Receita no Estado de São Paulo. Trata-se do despachante Dirceu Rodrigues Garcia.
Em depoimento à PF nesta quarta, Amaury confirmou que encomendou dados de dirigentes tucanos e familiares de José Serra (PSDB).
De acordo com a PF, "os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política".
Veja a íntegra da nota:
"Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1-    O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2-    Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3-    A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4-    As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5-    Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6-    A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação."

PT pede que Polícia Federal investigue suposta "central de espionagem" tucana

Camila Campanerut

Do UOL Eleições
Em Brasília

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou que a legenda deve entrar com ação na Polícia Federal para que seja investigada a suposta “central de espionagem” tucana, que seria liderada pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ). O partido quer apurar a possibilidade de o deputado ter comandado a quebra de sigilo fiscal na Receita Federal de pessoas ligadas ao presidenciável José Serra (PSDB).
“No nosso entendimento, ainda há um episódio a ser esclarecido [sobre o caso de vazamento de dados]: a motivação. A motivação, segundo o relato feito hoje pela PF, seria a existência de uma central de espionagem para investigar o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves. E, a partir daí, segundo depoimento do jornalista [Amaury Ribeiro Jr.], ele começou a investigar pessoas ligadas ao então governador de São Paulo, José Serra”, disse Dutra em entrevista coletiva realizada na sede do PT Nacional, nesta quarta-feira (20), em Brasília. 
Dutra ainda pedirá à PF que permita ao partido, acessar os autos do inquérito, cujos trechos já vêm sendo vazados para a imprensa.
“A nossa satisfação é comprovar o que dizíamos desde o início. Em momento algum, houve qualquer ligação, qualquer solicitação, qualquer pedido, qualquer encomenda do PT ou da campanha de Dilma Rousseff relativa à quebra de sigilo ou à montagem de dossiê”, reiterou o líder petista.
Na época da quebra de sigilo, os tucanos José Serra e Aécio Neves disputavam, internamente no PSDB, quem seria o candidato da legenda ao Palácio do Planalto. E Itagiba atuaria em favor de Serra.
Informação da PF
Mais cedo, o diretor da Polícia Federal Luiz Fernando Correa chamou a imprensa para informar alguns resultados do inquérito sobre quebra de sigilo fiscal de tucanos, ocorrida entre setembro e outubro de 2009, com o envolvimento de servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados.
Em 120 dias de investigação, o caso está em sua fase final. Sete pessoas foram indiciadas e 37 pessoas prestaram depoimentos. Com a conclusão das diligências, o inquérito será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal.
Segundo a PF, as provas colhidas apontam que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias.
“Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política”, afirmou a polícia em nota.

Privatizações

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