Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

sábado, 11 de setembro de 2010

Mino: Serra é o bode expiatório dos ex-donos do poder


extraído do blog do Paulo Henrique Amorim

Conversa Afiada reproduz notável – como sempre – artigo de fundo do Mino na Carta, por sugestao do amigo navegante Rafael:

“O bode expiatório”


Postado Por Mino Carta

Em 10 de setembro de 2010

Bom pai José Serra é. Mas basta isso para ser candidato à Presidência da República? Espantado, ouço estranhas, surpreendentes conversas pelos locais das horas felizes, os mesmos onde, até há pouco, pouquíssimo tempo, Serra era apontado como o aspirante “preparado”, concorrente, imbatível contra Dilma, “a guerrilheira” sem experiência eleitoral.


Dramaticamente despreparada. Pois o tucano, conforme as falas que me cercam, começa a ganhar as inconfundíveis feições de bode expiatório. De certa forma, um Dunga da política.

Os cavalheiros e suas damas faiscantes de berloques e pedrarias buscam uma explicação para o desastre que se esboça. É com melancolia que tomam seu vinho de rótulo retumbante, a girar o copo em curtas evoluções aprendidas não sem fadiga psicossomática nos últimos anos. Aplicados discípulos do up-to-date, substituíram o uísque que os acompanhava horas a fio até ao jantar, enquanto, na hora do almoço, surgem de gravata amarela nos restaurantes finos e caríssimos. Salvo raras e honrosas exceções, entraram na parada com a certeza da vitória. Seria o seu próprio triunfo, por sobre os escombros de Lula e do lulismo, perdão, de Lulla e do lullismo. Se a Seleção Canarinho perde, é por vontade divina, ou porque o técnico errou. E se perde o candidato Serra, de quem a culpa?


Não faltam os técnicos, ou seja, os marqueteiros, uma corte de especialistas não se sabe com exatidão em que matéria, tidos, porém, como indispensáveis nas nossas paragens. Às vezes me pego a imaginar Roosevelt ou Churchill, ou mesmo Zapatero e a senhora Merkel, que invocam a presença de peritos à sua volta para instruí-los como diretor de teatro faz com seus atores.


Os marqueteiros nativos são iguais à mítica fênix. Imortais, reaparecem sempre porque sempre perdoados. Vai sobrar para o próprio Serra, não ficou à altura das esperanças. Caiu em incertezas e confusões que seus eleitores cativos, tão fiéis, tão dedicados, não imaginavam. Não mereciam. Já está em elaboração a listagem dos erros do candidato tucano. Demorou demais para anunciar a candidatura. Não soube cativar Aécio. Imprimiu à campanha direções diversas e até opostas. Etc. etc.


Não é que a mídia não tenha colaborado para a vitória tucana. Formidável mídia, de tucanagem ampla, geral e irrestrita. Um instituto de pesquisas, o Datafolha, também participou do esforço. Surgiu ainda a denúncia, também apelidada de dossiê, a lembrar histórias de aloprados e mensalões. E nada? Culpa do Serra, dirão os senhores e suas damas. E me vejo, de improviso, a me compadecer, sinceramente, do futuro, iminente derrotado, em quem reconheci, e reconheço, muitas qualidades.


O erro de Serra foi ter caído na esparrela urdida por Lula, a do plebiscito inescapável, sem perceber, além da força dos adversários, a mudança que o ex-metalúrgico guindado à Presidência acarretou para o País, acima e além de alguns bons e inegáveis resultados alcançados por seu governo. A situação, precipitada em grande parte pela identificação entre a maioria e seu presidente plebeu, digamos assim, acabou por empurrar Serra para a direita como nesta página foi observado inúmeras vezes. O ex-presidente da UNE, perseguido pela ditadura, tornou-se representante de um partido fadado a ocupar o mesmo espaço outrora preenchido pela UDN velha de guerra.


Sublinhei também que Serra nunca recomendou “esqueçam o que eu disse”. Mesmo assim, na alternância contraditória das rotas da sua campanha, o candidato tucano amiúde, e lamentavelmente, permitiu-se tons udenistas adequados à exposição de ideias idem. Vivêssemos outro tempo, nada disso importaria, está claro. Empenhada em assustar a minoria privilegiada, a mídia nativa teve êxito em 1989, 1994 e 1998, contra o espantalho do Sapo Barbudo. Faz oito anos, contudo, que os argumentos da chamada elite não logram os resultados de antanho, mas Serra e os seus eleitores não se deram conta disso até hoje.


Esta incapacidade de compreender um Brasil diverso daquele sonhado, esta ignorância, é que confere um toque patético à derrota da minoria privilegiada, dos herdeiros e cultores de um passado que os fez donos do poder. Não são mais, a despeito da descoberta do vinho servido em taças, como dizem os maîtres.


Clique aqui para ler: “Ninguém jamais violou tanto quanto a filha do Serra”.

Protógenes pega Dantas de novo


Se pudesse, ele pegava o Dantas de novo

O passador de bola apanhando no ato de passar bola, Daniel Dantas, entrou na Justiça Eleitoral para impedir que o ínclito delegado Protógenes Queiroz usasse a imagem dele no horário eleitoral gratuito.
Por 3 a 0, Protógenes pegou Dantas, de novo.
Se pudesse, pegava mais.
Dantas quer fazer de conta que nunca esteve no PF Hilton.
O registro de entrada está nos arquivos do Protógenes.

Datafolha confirma ascensão de Netinho na disputa ao Senado em SP

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 11/09/2010, 14:19
Última atualização às 14:19
São Paulo - O candidato do PCdoB ao Senado por São Paulo, Netinho de Paula, cresceu oito pontos e passou a liderar a pesquisa Datafolha com 36% das intenções de voto. Empatada tecnicamente está Marta Suplicy (PT), com 35%, ambos de partidos que representam a base aliada do presidente Lula no Congresso.
O levantamento confirma a tendência apontada na sexta-feira (10) pelo Ibope de que Netinho é um dos principais beneficiados pela renúncia à disputa por Orestes Quércia, que antes tinha 26%.
Na pesquisa divulgada neste sábado (11), Romeu Tuma (PTB) figura na terceira posição, com 21%, seguido por Aloysio Nunes (PSDB) com 16%. Ciro Moura (PTC) tem 12% e Moacyr Franco (PSL) têm 9%. Ana Luiza (PSTU) tem 4%, seguida por Ricardo Young (PV) com 3%. Serpa (PSB), Marcelo Henrique (Psol) e Dirceu Travesso (PSTU) têm 2% cada. Afonso Teixeira (PCO) e Mazzeo (PCB) aparecem com 1% cada. Ernesto Pichler (PCB) e Doutor Redó (PP) não pontuaram.
O levantamento, encomendado pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo, está registrado no TRE paulista sob o número 83614/2010. Foram ouvidos 2111 eleitores.

Imprensa em Silêncio: Empresa de filha de Serra expôs dados de 60 milhões de brasileiros, revela revista

Decidir.com, que se dedicava a encontrar a “oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, contou com silêncio de BC, Banco do Brasil e Ministério da Fazenda


Publicado em 11/09/2010, 10:50
Última atualização às 11:06

São Paulo – Durante 20 dias, os dados fiscais de 60 milhões de brasileiros ficaram expostos à visitação pública na internet. Foi em janeiro de 2001, graças à ação da Decidir.com, empresa que tinha entre os sócios Verônica Serra, hoje promovida a ponto central da campanha do pai, José Serra, devido à violação de seu sigilo.
A revista Carta Capital deste fim de semana revela, na reportagem Sinais trocados, o intrincado episódio, que ficou sem resposta do Banco Central e do Ministério da Fazenda, ambos sob controle do PSDB de Fernando Henrique Cardoso. O presidente da Câmara naquele momento, Michel Temer (PMDB), pediu em vão ao presidente do BC, Armínio Fraga, que explicasse a violação, que permitiu também o acesso dos dados do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF).
O jornal Folha de S. Paulo chegou a falar sobre o caso, mas sem citar Verônica Serra e sua sócia, Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, e sem dar sequência aos fatos. De acordo com a reportagem de Leandro Fortes, levar adiante outra investigação envolvendo Serra, que já figurava em uma apuração sobre desvio de dinheiro das privatizações, poderia enterrar as pretensões do tucano de ser candidato à Presidência no ano seguinte – daí o silêncio dos meios de comunicação de grande circulação.

Decidir.com

A Decidir.com teria obtido acesso aos dados de milhões de brasileiros graças a uma operação inexplicada com o Banco do Brasil, também sob a presidência de um tucano, Paolo Zaghen. A empresa, inativa desde 2002 no país, dedicava-se supostamente a “orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas”. Mas, na própria página da corporação, havia outra explicação: “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado.” Nas palavras de Leandro Fortes, tratava-se de um balcão facilitador montado nos Estados Unidos tendo como sócias a filha do então ministro da Saúde e a irmã de um banqueiro que participou ativamente das privatizações do governo FHC.
De acordo com o livro Os porões da privataria, que será lançado em 2011 pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., a Decidir.com foi financiada basicamente pelo Banco Opportunity, de Dantas, e rapidamente transferiu sua sede e parte de seu patrimônio, de R$ 10 milhões, para um paraíso fiscal. As duas Verônicas, Dantas e Serra, decidiram deixar a “empresa-camaleão” em março de 2001. Durante, portanto, a “operação-abafa” feita em torno do caso.

Leia a matéria completa: 
http://issuu.com/sejadverdade/docs/carta_capital

Liminar do TST ameniza, mas não muda condenação de Shell e Basf por crime em Paulínia

Condenadas a pagar R$ 1,1 bilhão pelo tratamento médico das vítimas de contaminação, empresas conseguiram, provisoriamente, reduzir o valor para R$ 100 milhões. Como não houve julgamento do mérito, está mantida a condenação
Publicado em 10/09/2010, 18:34
São Paulo – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) concedeu, na quinta-feira (9), benefícios processuais às empresas Shell e Basf. Uma liminar, assinada pelo presidente do tribunal, ministro Milton de Moura França, reduz de R$ 1,1 bilhão para R$ 100 milhões o valor a ser pago pelas empresas para custear  tratamentos médicos e indenizações a ex-trabalhadores da fábrica que produziu agrotóxicos em Paulínia (SP). O caso ocorreu de 1974 a 2002 e, desde então, se arrasta na Justiça.
Na prática, a redução não afeta as decisões anteriores. "Como não houve julgamento do mérito da questão, está mantida a condenação", explica Vinícius Cascone, advogado da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq) formada pelos ex-trabalhadores da Shell/Basf. "A mudança é que, como o valor da ação foi provisoriamente reduzido, a multa em caso de recurso pelas empresas fica proporcionalmente menor”, pontua. Ele considera normal a decisão das empresas de recorrer, independentemente dos valores. O caso só será encerrado depois de o plenário do TST julgar o mérito da questão.
Em agosto passado, a Justiça do Trabalho de Paulínia condenou as indústrias a pagar, desde então, o tratamento médico de todos os ex-trabalhadores. A decisão determinou que cada ex-trabalhador e cada um dos filhos recebam R$ 64,5 mil, valor calculado com base nos gastos médios que os trabalhadores tiveram durante o período em que a ação tramitou.
Ambas foram condenadas também ao pagamento de indenização por danos morais causados à coletividade, no valor de R$ 622,2 milhões com juros e correção, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para o ex-trabalhador Antonio de Marco Rasteiro, a luta continua apesar das dificuldades. “Se pensam que vamos desistir, estão enganadas”, diz.Como ele conta, até agora, de concreto, as vítimas praticamente nada receberam, exceto um protocolo de atendimento na já sobrecarregada rede pública da região de Campinas.
De 1974 a 2002, a fábrica de agrotóxicos localizada no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, contaminou o solo e as águas subterrâneas com produtos químicos como o aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias potencialmente cancerígenas. Trabalhadores e moradores da região foram expostos ao material. Até agora, segundo o sindicato, 56 ex-trabalhadores morreram de câncer.
No começo dos anos 1990, quando a Basf comprou a fábrica da Shell, uma consultoria ambiental internacional constatou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos, o que a obrigou a uma autodenúncia à Procuradoria do Meio Ambiente daquele município. No documento, a Shell reconhecia a contaminação.

Em investida em SP, Lula acusa elite paulista de barrar acesso à universidade


Publicado em 10/09/2010, 17:38
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (10) que a “elite paulista que governou o estado de São Paulo nunca se importou em colocar os pobres na universidade”. A declaração foi feita em Suzano, a 51 quilômetros da capital, no segundo dia consecutivo de agenda de Lula no estado. Na quinta-feira (9), o presidente esteve em um comício em Ribeirão Preto.
Lula discursou durante a inauguração do Campus Suzano do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) fez ataques à política do PSDB, que governa o estado há 16 anos. Segundo ele, apenas 96 mil paulistas estudam em universidades públicas, número inferior ao de inscritos no Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes de baixa renda.
“O estado que tem mais indústria, a maior renda per capita e só tem 96 mil alunos estudando em universidade (pública) é uma vergonha, sobretudo para a elite que sempre governou o estado de São Paulo”, disse.
Lula falou ainda que os governantes que possuíam diplomas universitários e títulos de mestrado e doutorado não queriam que os outros tivessem a mesma oportunidade educacional. Ele destacou a construção, durante seu governo, de 14 universidades federais e disse que alguns presidentes não fizeram sequer uma instituição de ensino superior.
De acordo com Lula, o povo brasileiro está "mais exigente" e não quer apenas emprego, deseja ser mão-de-obra qualificada. "Nós os mortais desse país, sempre tratados como cidadãos de segunda categoria, não queremos só ser pedreiro, temos o direito de ser médicos, engenheiros, professores", finalizou.

Lula critica pedágios de SP em comício

Em Ribeirão Preto, o presidente diz que "São Paulo não pode ficar na mão de tucano a vida inteira"
Publicado em 10/09/2010, 13:00
Última atualização às 16:00
Lula critica pedágios de SP em comício
Mercadante e Lula em comício em Ribeirão Preto (Foto: Cesar Ogata)
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da silva afirmoum na noite de quinta-feira (9), em comício em Ribeirão Preto, que o candidato petista Aloízio Mercadante ao governo paulista precisa ser eleito para implantar no estado o mesmo projeto bem sucedido no governo federal. Ele citou o fortalecimento da economia do país e a criação de oportunidades para milhões de brasileiros.
“Eu apoio esse companheiro porque acho que São Paulo precisa experimentar uma outra coisa. São Paulo não pode ficar na mão de tucano a vida inteira. O século XXI merece coisa melhor”, defendeu Lula. O candidato do PT ao governo de São Paulo discursou para mais de oito mil pessoas na  Esplanada do Theatro Pedro II, no centro de Ribeirão Preto, e garantiu que a educação será sua prioridade.
Mercadante também criticou o descaso do atual governo paulista. “Eles só fazem coisa boa para poucos. Os cinco milhões de alunos (da rede estadual de ensino) não vão entrar na Etec (Escola Técnica Estadual), não vão entrar na Faculdade de Tecnologia (Fatec), não vão entrar na Universidade de São Paulo (USP) e não têm perspectiva no mercado de trabalho”, disse. 

O presidente Lula e o Mercadante criticaram duramente o abuso dos pedágios em São Paulo. "Eles têm de explicar como é que fazem um pedágio daqui a São Paulo, 300 quilômetros, custar R$ 46. E nós, do governo federal, de São Paulo a Belo Horizonte, 570 quilômetros, custar apenas R$ 7,70. Daria para fazer estrada até com o meio fio de diamante", afirmou Lula.

Estavam presentes no comício os candidatos ao senado Netinho de Paula (PCdoB) e Marta Suplicy (PT), a presidenciável Dilma roussef não compareceu porque estava com o seu primeiro  neto, Gabriel, que nasceu horas antes, em Porto Alegre (RS).

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.