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sábado, 3 de abril de 2010

POLICIAIS CIVIS E MILITARES VOLTAM A SE ENFRENTAR NAS RUAS DE SÃO PAULO

Cerca de 20 dias atrás, Policiais Civis e Militares se enfrentaram por duas vezes em menos de 3 dias nas ruas de São Paulo. Os incidentes foram ignorados pela mídia(zona), mas o Transparência São Paulo vasculhou a internet e encontrou os vídeos. (antes tarde do que nunca)


Em 08/03/2010


Dois dias depois, em 10/03/2010



veja também:

POLICIAL CIVIL É CONFUNDIDO COMO PROFESSOR, PRESO E AGREDIDO POR PMS


Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido como um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato.




O policial civil Jefferson Cabral sendo preso

Na sexta-feira passada, mais de 40 mil professores paulistas foram impedidos pela tropa de choque da Polícia Militar de chegar até o Palácio do Morumbi, sede do governo estadual, para apresentar suas reivindicações.

Na oportunidade, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, gás pimenta e muitas balas de borracha transformaram as imediações do Palácio em palco de uma batalha campal.

Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato. Com a roupa rasgada e acompanhado por dirigentes do Sindicato dos Investigadores de Polícia, Jeferson foi até a Corregedoria denunciar os inumeráveis abusos dos quais foi vítima.

Ainda mancando com problemas no joelho e dores por todo o corpo, Jefferson Cabral falou sobre os descaminhos do desgoverno tucano e da importância da unidade de todos os servidores com a comunidade para derrotar a intransigência.

Como você foi preso?

Eu estava junto com os manifestantes quando começaram a atirar bombas. Em meio às nuvens de gás, comecei a tirar as pessoas dali, socorrê-las, levar para um lugar seguro. Quando estava tirando o segundo não vi que estava muito próximo de um policial militar motociclista. Entre vários, conseguiram me prender. (Na foto da UOL, vê-se que o cacetete está dobrado em seu pescoço). Disse que era delegado sindical dos investigadores. Foi quando me disseram: você vai pagar pelos outros.

E depois disso?

Fui colocado algemado e trancado numa viatura da Polícia Militar. Fui hostilizado, ofendido e ameaçado durante três horas e tratado como bandido, com todo tipo de ofensas, impublicáveis.

Houve ameaça?

Diziam a todo tempo que iam me levar para o “esquisito”, que na gíria é um local ermo, onde você pode ser submetido a qualquer agressão pois não haverá ninguém para testemunhar. Diziam que iam acabar com a minha raça. As ameaças vieram de alguns policiais, desavisados, que me dominaram e não sabiam o que estava acontecendo, que havia um movimento lutando por direitos, reivindicando melhorias para toda a sociedade.

E então?

Foi quando trouxeram o comandante da operação, o coronel Veloso, que então se deu conta do tamanho do erro cometido. Me perguntaram se eu atirei pedras. Eu retirei paus e pedras das mãos de muitos, porque acredito que o nosso inimigo não é a polícia, mas o governo que a manipula para reprimir.

E aí, junto com os advogados do Sindicato, te dirigiste à Corregedoria para denunciar os abusos…

Exatamente. Fiz um Boletim de Ocorrência (nº98/10) e fui ao IML fazer o exame de corpo delito. Não consigo andar devido aos chutes que levei no joelho, na cabeça, costas e barriga.

Quando foste agredido desta forma?

Antes, durante e depois de algemado. O pior é que sou asmático e me deixaram um bom tempo com o cacetete vergado, como dá para ver pela foto, inclusive, quase sem respirar. Tive medo que me matassem.

Apesar da intensa brutalidade a que foste submetido, fizeste questão de estabelecer uma diferença entre o comportamento de meia dúzia de covardes e o grosso da corporação.

Antes de ser investigador de Polícia e delegado sindical em Taubaté, fui policial militar por quatro anos. Meu pai é policial militar. As agressões de que fui vítima, assim como uma boa parte dos manifestantes, foi provocada por indivíduos isolados.

Que estavam cumprindo ordens do governo Serra…

Infelizmente, sim. É uma grande pena e um verdadeiro tiro no pé essa orientação do governo porque muitos professores têm filhos que são policiais militares, têm o mesmo sangue. Acho que essa agressão deve servir para a PM refletir e se unir à comunidade.

GLOBO INVADE TERRENO DO ESTADO. SERRA PROTEGE EMISSORA

do R7

assista ao vídeo:


SABESP, DO SERRA, É A MAIOR GERADORA DE ATRASOS NO "PAC - SANEAMENTO"


Quando as Organizações Serra dizem que o PAC está com obras atrasadas, não explica que, em grande parte, não é responsabilidade do Governo Lula, mas sim de governadores(as) e prefeitos(as).

O PAC – Saneamento, por exemplo, é executado por estados e municípios. O Governo Lula entra com os recursos e a exigência de projetos dentro das normas existentes (o que muitos desses entes têm dificuldade de gerar).

A SABESP, empresa de saneamento do governo de São Paulo (do Serra, portanto) é a maior geradora de atrasos na execução do PAC Saneamento.

Vejamos o que diz o Balanço de 3 anos do PAC, do Estado de São Paulo (Fevereiro/2010), que nunca é consultado pelas Organizações Serra e muito menos pelo Contas Abertas/PPS.

***

1. Quantidade de obras com recursos do PAC: 128

2. Volume de recursos financeiros federais disponíveis: R$ 4,05 bilhões (48% do valor total para o Estado)

3. Andamento das obras:

. “Não saíram do papel”: 75 obras (58,6%)

. Em obra: 48 (37,5%)

. Obras concluídas: 5 (3,9%)

4. Recursos do PAC – Saneamento para o Estado de São Paulo (até 2010): R$ 8,5 bilhões

***

Como se vê, se o Contas Abertas/PPS não fosse um órgão auxiliar e instrumento de campanha do Serra, diria objetivamente que este governador, através da Sabesp, contribuiu fortemente para o atraso de obras do PAC Saneamento, já que 58,6% das obras ainda “não sairam do papel”.

Privatizações

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