segunda-feira, 22 de junho de 2015

Governo Alckmin reduz investimentos nas regiões em 2014.



O orçamento paulista não é regionalizado. Isso significa que grande parte das despesas não são registradas adequadamente nas regiões onde os recursos são aplicados. Isso reduz fortemente a capacidade de fiscalização da população em relação aos valores previstos e realizados por parte do governo Estadual.
Apesar de ser tecnicamente possível, o governo Alckmin sequer disponibiliza o Plano de Investimentos Anual de forma detalhada, por região e cidade, instrumento este que permitiria o acompanhamento da execução dos investimentos previstos.
Os investimentos das empresas estatais (SABESP e CDHU, por exemplo) também não são demonstrados de forma regional.
Tal situação coloca o planejamento orçamentário do governo paulista em situação de atraso quando comparamos com o governo federal (PAC) ou mesmo em relação a outros Estados, como no caso de Minas Gerais, Rio Grande do Sul ou Santa Catarina, por exemplo.

Ainda assim, o Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária oferece alguns números sobre os investimentos da Administração Direta nas Regiões Administrativas do Estado.
Em 2014, o governo Alckmin destinou menos recursos para investimentos nas Regiões Administrativas do Estado em relação a 2013 em valores reais, uma redução de 15,8%.
Perderam investimentos as regiões de São José do Rio Preto, Central (Araraquara e São Carlos), Presidente Prudente, Grande São Paulo, Barretos, Santos e Bauru.

Os números também revelam que a concentração dos investimentos regionalizados na Região Metropolitana de SP é muito grande ao longo dos anos.


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