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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por causa dos pedágios, caminhões deixam rodoanel e voltam para a cidade de SP.

Parte dos caminhões que haviam deixado a Bandeirantes desde que o trecho sul do Rodoanel foi aberto para o tráfego, em 1º de abril, está de volta à avenida.

A Folha constatou movimento 18% maior de caminhões na avenida em relação ao período pós-inauguração do Rodoanel. A comparação foi entre as 16h e as 17h, em duas segundas-feiras (5 de abril e anteontem). Ainda assim, o fluxo na Bandeirantes está distante daquele de quando o trecho sul não existia. Na ocasião, havia em média 30% mais caminhões que hoje.

O caminhoneiro Rogério Conrado, 32, é um que desistiu de usar o trecho sul do Rodoanel nos 180 km entre Sumaré (interior de SP) e Cubatão (Baixada Santista). De acordo com ele, a nova pista é boa, não há trânsito, mas o bolso pesou. São 19 km a mais por dia "e R$ 1.000 mais caro por mês". (do UOL)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Falhas e falta de transparência marcam a saúde pública no Estado de São Paulo

Mantida em sigilo da opinião pública há três meses, uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta problemas crônicos no atendimento aos pacientes nos hospitais paulistas, carências que fazem a espera por exames chegar a até seis meses, por exemplo, falhas nos procedimentos de parto e falta de vacinas em pontos de atendimento, para o estranhamento da própria secretaria.

Chamado “Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP”, o relatório obtido com exclusividade pelo UOL Notícias foi produzido com base em 350 mil respostas obtidas após o envio de cartas (veja abaixo) ou em telefonemas aos cidadãos atendidos nas mais de 630 unidades que funcionam com recursos do SUS.

Espera por procedimentos chega a seis meses

Entre os dados tabulados, destacam-se estatísticas alarmantes, como indicam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram, por exemplo, que demoraram até seis meses para fazer um procedimento de alta complexidade, como quimioterapia, hemodiálise ou cateterismo. Tais procedimentos, no caso de um paciente com razoável situação financeira, são feitos em instituições particulares imediatamente ou em poucos dias, com possibilidade de agendamento.

Outra conclusão do levantamento aponta que apenas 24% das grávidas que enfrentaram o trabalho de parto pelo SUS receberam anestesia raquidiana ou peridural, procedimentos que aliviam o sofrimento e que são considerados padrão às pacientes. A pesquisa mostra ainda que 14% tiveram seus filhos tomando apenas um “banho morno” para aliviar a dor (o levantamento não especifica o tipo de parto, natural ou cesárea). Veja a seguir a conclusão do relatório, de que há falhas nesse quesito:

Falta de vacina contradiz registros oficiais

A vacinação foi outro destaque negativo marcante na pesquisa. Cerca de 30% dos pais relataram falta de vacinas na unidade, “sempre”. Como alerta o próprio diagnóstico oficial, “esta resposta foi surpreendente, uma vez que no período da pesquisa não há registro de falta ou redução no estoque de vacinas do sistema público”.

Além disso, como mostram os dados tabulados pelo governo, 18,9% dos pais disseram que seus filhos não tomaram nenhuma vacina ao nascer, indo contra as normas do Programa de Imunização do Estado de São Paulo, que prevê pelo menos a oferta de vacinas contra a tuberculose. Como indica o levantamento, “trata-se de perda de oportunidade e falha no programa, demonstrando necessidade de reorientar e avaliar as maternidades”.

"Quadro é grave"

O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem. Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.

Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.

Transparência

As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder o levantamento da opinião pública.

A reportagem do UOL Notícias, em ligações telefônicas praticamente semanais, cobra a divulgação do relatório desde o começo de março. Na ocasião, o governo promoveu um evento em que premiou os melhores hospitais do Estado, segundo conclusões tiradas desta mesma pesquisa. No entanto, não divulgou quais seriam os piores estabelecimentos.

No primeiro contato com a Secretaria da Saúde de São Paulo, no dia 4 de março, a reportagem solicitou a íntegra do levantamento. O pedido foi ignorado. Pelo menos cinco recados em nome do UOL Notícias foram deixados a um dos chefes da assessoria de imprensa da secretaria, Vanderlei França. Nunca houve retorno. Além disso, a reportagem tentou conseguir o relatório com pelo menos cinco membros do Conselho Estadual de Saúde, órgão consultivo da secretaria que, em tese, deveria ser informado de tudo o que acontece no sistema de saúde estadual.

Até a sexta-feira (18), alguns conselheiros relataram não ter conseguido acesso aos dados. Tomás Patrício Smith-Howard, representante da Associação Paulista de Medicina, chegou inclusive a protocolar um pedido formal tentando obter as informações. Já esperava havia mais de dois meses. “Temos total interesse em saber o conteúdo da pesquisa, inclusive para conseguirmos analisar o sistema de saúde. Essa é a nossa função”, diz ele, que ficou sabendo do resultado do levantamento via UOL Notícias.

O documento só foi obtido pela reportagem com base em uma solicitação feita oficialmente pelo deputado Fausto Figueira (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa.

Pouco antes do fechamento desta reportagem, a secretaria incluiu os dados no site oficial do governo, apenas às 20h, sem aviso.
Claudio Weber Abramo, presidente da Transparência Brasil, classificou a situação como “trágica”. Segundo ele, é um “absurdo” uma pesquisa financiada com dinheiro público não ser divulgada. “É típico de São Paulo. Os recursos neste Estado são incompatíveis com a obscuridade do governo.”  (do UOL Notícias)

Fraude e corrupção no DETRAN de São Paulo.

As fraudes no setor de lacração e emplacamento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) serão investigadas por uma força-tarefa formada pelo Ministério Público Estadual (MPE). O MPE espera obter ressarcimento do prejuízo causado pelo suposto esquema de fraude – o relatório da corregedoria diz ter encontrado provas do desvio de R$ 11,9 milhões, que pode chegar a R$ 40 milhões.

Relatório do inquérito da Corregedoria da Polícia Civil aponta 162 delegados supostamente envolvidos nas fraudes e o cometimento de dez tipos de crimes. As promotorias de combate à sonegação fiscal e de Defesa do Patrimônio Público e Social estarão na força-tarefa.

Promotores de quatro setores estarão no grupo que vai processar os acusados por improbidade administrativa, sonegação fiscal, corrupção e formação de quadrilha. A determinação do procurador-geral Fernando Grella Vieira é que os Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) cuidem das ações criminais.

A investigação sobre a fraude foi deflagrada em 2009 pela Secretaria da Segurança Pública. A Corregedoria constatou que o Detran pagava a mais pelo serviço de emplacamento porque a empresa responsável inflava o número de carros emplacados e lacrados. Delegados referendavam os relatórios inflados.

O secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, afirmou que a Corregedoria vai abrir processos administrativos para punir os culpados – a pena máxima pode ser demissão.“Era fácil apurar. A fraude era tão acessível que qualquer um podia constatá-la”, disse Ferreira Pinto. (do Jornal da Tarde)

Descumprimento de metas nas gestões Serra/Alckmin agrava crise do ensino médio em SP

A Educação é a terceira maior preocupação dos brasileiros nestas eleições, segundo uma pesquisa realizada pelo Movimento Todos Pela Educação e o Ibope. Levantamento da Bancada do PT na Assembleia Legislativa revela o descumprimento de metas, nos Governos Alckmin/Serra, em diversas ações essenciais do setor, como a inclusão de jovens e adultos (EJA) no ensino médio, aperfeiçoamento profissional de educadores do ensino médio e informatização da rede escolar.

Um dos pontos mais fracos das administrações de José Serra e Geraldo Alckmin, o setor é visto com preocupação especialmente em relação ao ensino médio, que foi tema de um encontro realizado esta semana em São Paulo pelo Movimento e pelo Instituto Unibanco.

Os especialistas que participaram do encontro “A Crise de Audiência no Ensino Médio” foram unânimes em destacar a importância de superar os problemas nesta etapa da vida escolar, essencial para a inserção dos jovens no mercado de trabalho e também na redução de deliquência juvenil.

Para se ter uma ideia dos problemas gerados com o descaso com o ensino médio, basta dizer que o desemprego é maior para quem não concluiu o ensino médio do que o fundamental e isso influencia até nos indicadores de Segurança Pública.

“O nível de desemprego entre os jovens - que é três vezes maior que nas outras faixas etárias - existe por falta de qualificação e não por falta de vagas. Estamos perdendo os jovens, ao não oferecer condições mínimas de inserção”, explicou a superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel, que considera o Ensino Médio, ‘uma bomba relógio”.

Para o diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica do MEC, Carlos Artexes, “diversos fatores influenciam na crise no ensino médio; entre eles, a falta de diálogo da escola com os interesses dos jovens.

Só giz e lousa

Aproximadamente 85,6% dos alunos do ensino médio do País são atendidos pelas redes estaduais. Apesar de ser o estado mais rico da Federação, São Paulo está muito longe de oferecer ensino de qualidade para os mais de 5 milhões de estudantes que freqüentam a rede estadual.

O Estado sofre com problemas gerados pelo descumprimento de metas. No ensino técnico, por exemplo, as metas para expansão de vagas no ensino técnico estabelecidas no Plano Prurianual ficaram aquém do previsto entre os anos de 2008 e 2009 em 51%, o que significa que deixaram de ser criadas neste período 35.800 vagas.

Na maioria das escolas estaduais, os professores têm apenas giz e lousa para ensinar e dialogar com os alunos. A utilização de recursos tecnológicos ainda é um sonho distante para os professores da rede estadual. Durante o Governo de Geraldo Alckmin, o programa de informatização do ensino médio, por exemplo, garantiu a instalação de apenas 20 salas ambiente de informática das 780 previstas, em 2004, e nenhuma das outras 780 previstas para serem instaladas no ano seguinte.

Conheça também alguns indicadores do ensino médio durante o Governo Serra, segundo o Plano Plurianual (PPA), que reúne as metas fiscais previstas e as realizadas pela administração pública

- Inclusão de jovens e adultos no EM (ensino médio) e EJA (educação de jovens e adultos): No último ano, estava prevista a inclusão de 400 mil jovens e adultos na rede de ensino, mas o Estado matriculou apenas 295.041 estudantes.

- Aperfeiçoamento Profissional de Educadores do Ensino Médio: Dos 120 mil professores que deveriam participar de capacitação em 2008, apenas 8.944 tiveram acesso ao programa. Em 2009, o nível de atendimento subiu levemente, mas continuou muito abaixo do previsto: somente 58.053 educadores da rede estadual, dos 120 mil citados no PPA, foram capacitados.

- Reformas e melhorias em prédios escolares: Em 2008, o PPA estabelecia a readequação de 5.600 prédios escolares, mas apenas 2.390 foram ‘reformados’.

Governo paulista não cumpre metas do transporte.

O governo estadual cumpriu menos da metade das metas da área de Transporte Metropolitano estabelecidas para o ano passado no Plano Plurianual (PPA) 2008-2011. Segundo balanço feito pelo Executivo, 16 dos 30 objetivos traçados para o setor não foram alcançados, incluindo a ampliação das linhas de Metrô e a modernização dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A previsão era que 38% da ampliação da Linha 2 (Verde) fosse concluída, mas foram feitos 14,7%. Na Linha 4 (Amarela), a meta era 36%, mas 28% foi realizado.
Nenhuma das metas de modernização das linhas de trem foi atingida em 2009. O pior desempenho foi na Linha 10 (Turquesa), que vai do centro da capital a Rio Grande da Serra. A previsão era concluir 12% do projeto de revitalização da linha e implantação do Expresso ABC. Mas apenas 3% foram feitos. O principal benefício desse investimento é reduzir os intervalos entre as composições, que continuam lotadas nos horários de pico.
O plano de expansão das malhas metroviária e ferroviária é uma das principais peças de campanha do pré-candidato à Presidência e ex-governador José Serra (PSDB). Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) afirmou que “alguns projetos sofreram atrasos inerentes a fatores externos que não podem ser controlados pela STM, como os processos de contratação e desapropriação e a demora no fornecimento do setor privado”. A Linha 5 (Lilás) teve a maior diferença entre o previsto e o realizado. Deveria ter sido implantado 25% do trecho entre o Largo 13, em Santo Amaro, e a Chácara Klabin, na zona sul. Mas foram construídos 9,25%. (do Jornal da Tarde)

sábado, 19 de junho de 2010

Para onde vai SP.

A estabilidade monetária alcançada a partir do Plano Real, em 1994, abriu nova perspectiva para que o Estado de São Paulo voltasse a protagonizar novo ciclo de expansão econômica e social, já que respondia por quase 37% da população ocupada não pobre do país.

Para isso, contudo, deveria impulsionar, em bases inovadoras, a sua estrutura produtiva, especialmente industrial, com a finalidade de potencializar o avanço das fontes contemporâneas de riqueza, cada vez mais presentes no interior do setor terciário da economia.
Esse processo de modernização constituiria peça fundamental na promoção e difusão do conhecimento, ou seja, a educação, as tecnologias de informação e comunicação e o trabalho imaterial como o esteio central da geração da riqueza e do bem-estar social.
Paralelamente, o esforço governamental voltado à expansão e integração da infraestrutura urbana e social poderia estimular decisivamente a economia de serviços para o crescente atendimento da demanda interna e externa. As decisões governamentais que poderiam operar como faróis a iluminar o futuro foram sendo transformadas em lanternas de freio a clarear o passado.
Pelas informações geradas pelo IBGE para a contabilidade dos Estados brasileiros, verifica-se o retrocesso paulista na fase recente da estabilidade monetária alcançada pelo país. O setor industrial paulista regrediu de 43% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 1996 para menos de 35% em 2007.
No mesmo sentido, o setor da construção civil teve sua participação relativa diminuída de 37% para 27% no mesmo período de tempo, assim como no caso do setor produtor e distribuidor de eletricidade e gás, de água e esgoto e de limpeza (de 45% para 27%); do comércio (de 41% para 33%); da administração pública (de 21% para 19%); e de serviços (de 35% para 34%).
Apesar dessas quedas relativas na participação econômica do Estado de São Paulo na produção nacional, percebe-se que houve crescimento do peso paulista em outros setores, não necessariamente estimulantes em termos da construção exitosa do seu futuro.
O setor da agropecuária ampliou sua participação de 8,6%, em 1996, para 11,7%, em 2007, e o de intermediação financeira teve ampliação de 49,9% para 51,4% no mesmo período de tempo. Mesmo reconhecendo a importância dos setores agropecuários e financeiros, sabe-se que eles não são suficientes para contribuir decisivamente na construção de uma sociedade superior.
O que se verifica, inclusive, são sinais de decadência, com a queda da importância relativa de São Paulo na economia nacional, de quase 36% em 1996 para 33% em 2007, e a queda da importância paulista no conjunto da população brasileira não pobre, de 37% para menos de 32%. Ademais, observa-se que as escolhas governamentais mais recentes apostam mais no passado do que no futuro.
Em geral, a trajetória do desenvolvimento capitalista tem sido a evolução da sociedade agrária para a sociedade urbano-industrial, e desta para a pós-industrial.
No caso paulista, entretanto, constata-se a sinalização de interrupção na passagem da sociedade industrial para o pós-industrial, com importante retorno ao velho agrarismo.

O setor agropecuário gera riqueza empregando cada vez menos mão de obra, enquanto a intermediação financeira opera com crescente tecnologia de informação poupadora de força de trabalho, o que compromete o futuro de inclusão e coesão social paulista.

(por Márcio Pochman)

A demagogia de Serra e a farsa da redução do valor dos contratos: o caso do rodoanel.

O governo Serra sempre alardeou que conseguiu renegociar e reduzir em R$ 630 milhões o valor dos contratos públicos do Estado.

Essa afirmação não se sustenta no tempo. Para variar, os tucanos nunca tornaram pública esta lista com os contratos renegociados.

O maior exemplo da demagogia de Serra se encontra nos contratos do Rodoanel (trecho sul).

Em abril de 2007, o governo do Estado firmou o primeiro aditivo que reduziu os contratos em 4%, ou quase R$ 100 milhões. Este aditivo alterou o regime de execução, passando do modelo de ‘empreitada por preços unitários’ para ‘empreitada por preço global’, permitindo que as empresas recebessem um novo valor contratado mesmo que a obra alcançasse um valor menor ao seu final.

Este novo regime de execução fez com que as empresas começassem a reduzir custos com os materiais utilizados.

O Tribunal de Contas da União apontou que várias pontes e viadutos que constavam do projeto da obra não foram realizados, tudo para reduzir o custo da obra e aumentar o lucro das empreiteiras. O pavimento rígido de concreto, inicialmente previsto, foi substituído por pavimento asfáltico, aproximadamente 30% mais baratos.

Além disto, para ajudar a empresas, o governo fez a contratação de serviços não previstos nestes contratos no valor de R$ 244 milhões.

Os serviços seriam de remoção, transporte e destino apropriado de materiais tóxicos ou perigosos, remanejamento e implantação de redes de água e esgoto, implantação de praças e equipamentos para pedagiamento, a execução de novas faixas de tráfego na interseção com a Rodovia Anchieta e novas passarelas, não previstas no projeto de referência para licitação.

Estes serviços, não previstos no contrato original, foram realizados sem a prévia publicidade e formalização de aditivos, mantendo-se ilegais. De acordo com a auditoria do TCU, esta situação poderia levar à anulação do contrato.

Nos termos da auditoria do próprio TCU, “as obras executadas sem o abrigo de aditivos previamente publicados colidem com as regras e princípios constitucionais, notadamente a legalidade, a moralidade, a impessoalidade e a publicidade.”

A execução do contrato do Rodoanel (Trecho Sul) mostra bem que esta pretensa economia com a redução dos contratos, na verdade, representou uma forma disfarçada de aumentar os lucros das empresas e dar prejuízo aos cofres públicos.

Diante dessas graves irregularidades denunciadas pelo TCU, o Ministério Público Federal promoveu um Termo de Ajustamento de Conduta, levando a um novo aditamento no valor de R$ 264 milhões. Com isto, os contratos ficaram R$ 165 milhões mais caros que o valor previsto, ou seja, a pretensa redução do contrato deixou de existir.

Mais ainda, os cinco consórcios responsáveis pelos lotes da obra já entraram na Justiça e cobram mais de R$ 300 milhões referentes a um alegado prejuízo. Segundo as empreiteiras, os custos aumentaram uma vez que tiveram que apressar as obras, a fim de entregá-las, ainda que de forma incompleta, antes da saída do governador José Serra para sua candidatura à presidência da República.

Em números gerais, a obra do Rodoanel (trecho sul) ficou em aproximadamente R$ 5,3 bilhões, mas segundo a auditoria do TCU, seu valor original estava orçado em R$ 3,9 bilhões. Este crescimento de R$ 1,4 bilhão representou um aumento de 35% acima do valor projetado inicialmente. (do Transparência SP)

Responsável por Rodoanel é preso em shopping.

Ex-diretor da Dersa é preso ao negociar joia na Gucci. Bracelete de R$ 20 mil que ele tentou avaliar havia sido furtado da própria loja. (na Folha de SP)

Paulo Vieira de Souza, 61, ex-diretor de engenharia da Dersa (empresa de transportes do Estado de São Paulo), foi preso em flagrante no sábado, na loja de artigos de luxo Gucci, do shopping Iguatemi (zona oeste de São Paulo). Ontem à noite, a Justiça mandou libertá-lo.
Ele é acusado de receptação de material ilícito, no caso, um bracelete de brilhantes avaliado em R$ 20 mil, que havia sido furtado da própria Gucci.
Souza e o joalheiro Musab Asmi Fatayer, 28, foram à loja para pedir que os funcionários avaliassem o bracelete. Pretendiam negociar a joia entre si.
Assim que Souza e Fatayer chegaram, por volta das 15h30 do sábado, foram atendidos pelo gerente da loja, Igor Augusto Pereira, 30, e pediram para que o bracelete fosse avaliado.
Desconfiado da origem da joia, Pereira pediu para que Souza e Fatayer esperassem um momento. Foi então consultar o livro de registros dos bens da loja.
Ao cruzar as informações sobre o bracelete negociado por Souza e Fatayer, o gerente da Gucci descobriu que aquela mesma joia havia sido furtada da loja no dia 7 de maio passado.
Foi aí que a Polícia Militar foi chamada até o shopping Iguatemi.
Diante do que o gerente da Gucci contou aos policiais militares, Souza e Fatayer foram levados para o 15º Distrito Policial (Itaim Bibi).
Em seu depoimento à Polícia Civil, o gerente da Gucci informou que foi Souza quem entregou o bracelete para que ele o avaliasse.
O ex-diretor da Dersa, que foi exonerado do cargo no dia 10 de abril, disse à polícia que havia recebido a joia de Fatayer. Afirmou ainda que estava disposto a pagar R$ 20 mil por ela.
Interrogado, Fatayer afirmou ter comprado o bracelete por R$ 18 mil de "um desconhecido" que foi ao seu escritório, em Jundiaí (58 km de São Paulo).
Ao fim das conversas, a delegada-chefe do 15º DP, Nilze Baptista Scapulatiello, decidiu que tanto Souza como Fatayer deveriam ser presos por receptação dolosa, crime cuja pena prevista vai de um a quatro anos de prisão -caso haja condenação.
A delegada confirmou na noite de ontem à Folha a prisão do ex-diretor da Dersa e de Fatayer, mas disse que não podia falar nada sobre o caso "por questões de sigilo".
A polícia apreendeu R$ 11.242 em dinheiro com Souza e R$ 1.614, com Fatayer.
Na Dersa, Souza foi responsável por grandes obras viárias, como o trecho sul do Rodoanel e a nova Marginal. No ano passado, recebeu o título de eminente engenheiro do Instituto de Engenharia.
A Polícia Federal, através da operação Castelo de Areia, também investiga se Souza recebeu propina da construtora Camargo Corrêa. Sua filha, Priscila Arana de Souza, é advogada de empreiteiras contratadas pelo governo de São Paulo para construir o Rodoanel. O engenheiro é ligado a Aloysio Nunes, ex-chefe da Casa Civil de Serra e candidato do PSDB-SP ao Senado. Em 2007, parentes próximos de Souza emprestaram R$ 300 mil a Aloysio, que afirmou já ter devolvido o dinheiro, em parcelas sem juros.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Governos tucanos: São Paulo, cada vez pior



Por meio de uma seleção de reportagens publicadas no site ASSEMBLÉIA PERMANENTE, nos últimos anos, é possível comprovar a má gestão dos governos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.

Leia abaixo sobre: 
. corrupção, falta de transparência, pedágios, gastos com publicidade

. descaso no combate à poluição e prevenção de enchentes, com as políticas sociais e os direitos humanos, funcionalismo

. má gestão nos transportes, educação, finanças, habitação, segurança pública e administração penitenciária, saúde e empresas estatais

. privatizações

PEDÁGIOS
GASTOS COM PUBLICIDADE

Governo Serra: aumento de 490% com publicidade e corte de R$ 9 bi nas áreas sociais

Orçamento 2008- Serra quer fazer obras de vitrine eleitoral

Governo tucano gasta muito com propaganda e TCE pede transparência dos dados


Gastos de Serra com propaganda cresceram 620% em três anos

Marketing de estatais paulistas consome quase R$ 200 milhões em início de ano eleitoral


Em ano eleitoral, Serra faz mais propaganda para exaltar obras

Serra gasta R$ 8,2 milhões com boletins de propaganda distribuídos em 52 cidades


STJ vai investigar anúncios da Sabesp fora de São Paulo

Serra usou cadastro da saúde para fazer propaganda eleitoral


DESCASO

...no Combate à Poluição e Prevenção de Enchentes


Estado libera desmatamento de mata atlântica para condomínios de luxo

Tucanos permitem destruição de mananciais

Governo estadual deve prestar esclarecimentos sobre crime ambiental no Litoral Norte


A má administração do rebaixamento do rio Tietê resume o modo tucano de governar

Apesar das previsões de mudança climática, Serra reduziu combate às enchentes
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Alerta não impede que Serra congele verbas para limpeza de córregos e Defesa Civil
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Governo Serra se omite de socorrer cidades em situação de emergência
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Um terço das praias paulistas está poluído
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População com a casa debaixo d'água e Serra preocupado com o Carnaval
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Metade do esgoto do litoral segue para o mar
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Governador Serra retira R$ 73 milhões do combate às enchentes
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Estado tem 2.904 áreas contaminadas e governo tucano não usa recursos do Feprac
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Tucanos desprezam sua própria proposta de lei para meio ambiente
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São Paulo não avança em ranking de saneamento
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Combate às enchentes em São Paulo precisa de mais 91 reservatórios; 10 só no ABC
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Enchentes: SP já tem 61 mortos e obras na Marginal ampliam mais as cheias
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Plano tucano antienchente está defasado desde concepção
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Governo Serra corta verba para a Calha do Tietê
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Sindicato acusa Serra de privatizar Sabesp “aos pedaços”
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Serra quer cortar mais de R$ 50 milhões do programa de combate a enchentes
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Decreto de Alckmin afronta gestão democrática dos serviços de saneamento
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...com as Políticas Sociais e o Direitos Humanos 
Dossiê aponta violência e racismo institucional no Estado de São Paulo
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Secretaria da Pessoa com Deficiência perde 33% do Orçamento
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São Paulo lidera ranking de denúncias sobre violência contra a mulher
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Estado de São Paulo pratica pena de morte ilegal, diz estudo
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Governo Serra não prioriza o social
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Sem defensoria, presos ficam esquecidos na cadeia
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Mulheres cobram de governador adesão ao Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência contra elas
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Relatório aponta casos de violência na Fundação Casa
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Tucanos não cumprem metas para crianças e adolescentes
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Relatório aponta casos de violência na Fundação Casa
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Tucanos não cumprem metas para crianças e adolescentes
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Programas de renda encolhem no Estado de São Paulo
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Alckmin corta investimentos sociais e privilegiará obras em 2006
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Após saúde, governo do Estado quer terceirizar cultura e esporte em SP
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... com o Funcionalismo 
Estado mínimo: tucanos desvalorizam servidores
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Governo do Estado cortou R$ 1,5 bilhão do orçamento do TJ
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Serra e Kassab aplicam “lei da mordaça” para punir servidores
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Governo tem superávit, mas arrocha salário de servidores
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Governo Serra prejudica saúde dos servidores
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1111

Projeto de Serra pune servidor doente
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São Paulo tem margem R$ 4 bilhões da LRF mas Serra arrocha servidores
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MÁ GESTÃO

...nos Transportes
Relatório do PT sobre o desabamento do Metrô mostra irregularidades e aponta para abertura de CPI
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Estado só investiu 15% do orçado na Linha da CPTM que atende a Zona Leste
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1521  
Governo do Estado não cumpre metas de transporte
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2516

Governo paulista deixou de investir R$ 1,3 bilhão no Metrô
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2363

Sem planejamento, Linha Vermelha do Metrô chega a limite da superlotação
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2352

Serra omitiu problemas de superfaturamento com o Rodoanel
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2331

Rodoanel e Nova Marginal Tietê: falhas põem cidadãos em risco
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2326

Omissão do Metrô provocou cratera que vitimou sete pessoas
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2309

Plano de expansão de Serra vai atrasar
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Serra inaugura até maquete de ponte e abandona estrada
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2249

Rodovias sob gestão direta do Estado estão abandonadas
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2190

...na Educação 
Serra prevê investimento zero em educação com recursos do Estado
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Descumprimento de metas nas gestões Serra/Alckmin agrava crise do ensino médio em SP
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Governo Serra desviou R$ 660 milhões do ensino básico
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2403

São Paulo cai 4 posições em ranking salarial de docentes
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2321

Em São Paulo, alunos terminam o ensino médio com conhecimento de 8ª série
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2301

Serra deixa de investir R$ 46 milhões na formação de professores
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2186

Livros com erros graves são distribuídos para alunos da rede estadual
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1596

Governo paulista é mestre em exclusão
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1547 
Governo Serra instalou o caos na Educação
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São Paulo descumpre metas e corta verbas em Educação
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1510

Rebelião em escola estadual revela falta de compromisso do PSDB com a Educação
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1456

Decretos e relação de Serra com universidades remetem aos tempos da ditadura militar
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=604

LDO 2006: Alckmin veta as emendas da Educação Pública
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Alckmin veta R$ 470 milhões a mais para a educação
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...nas Finanças
Serra deixou de cumprir mais de 40% das ações previstas em São Paulo
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Serra cortou investimentos em plena crise econômica
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Orçamento de Serra mantém defasagem salarial do funcionalismo e dobra gastos com publicidade
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Orçamento de Serra prevê pequeno crescimento e menos recursos para o social
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Orçamento de SP é "peça ficcional", afirma economista
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Tucanos aumentam a carga tributária bruta paulista
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Governador não repassa R$ 370 milhões aos municípios e R$ 108 milhões às universidades
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Serra retira 2 bilhões da Educação, Segurança e Justiça em 2009
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Governo Serra não paga precatórios mesmo com dinheiro em caixa
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LDO: Serra “esconde” verbas para não precisar prestar
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TCE aponta que governos tucanos não cumprem metas do PPA 2004-2007
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Serra não cumpre metas em áreas essenciais para São Paulo
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1697
Serra eleva tributação e contingencia recursos
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=1768

Estado começa 2010 devendo mais de R$ 600 milhões às cidades turísticas
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Alckmin menospreza potencial de São Paulo para garantir manobra no Orçamento
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Alckmin não cumpre metas de seu governo
http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=312

Governo Alckmin subestimou orçamento 2005 em R$ 5,6 bilhões
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A irresponsabilidade de Geraldo Alckmin: governo deixa de aplicar R$ 1,8 bilhões em Segurança Pública
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Orçamento 2006: Governo Alckmin prevê queda de R$ 50,6 milhões nos investimentos para as universidades paulistas
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...na Habitação

Mapeamento revela que Estado tem 18 mil casas que podem desabar ou inundar
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Governo Serra despreza programa federal de moradia popular
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Déficit habitacional do Estado é de mais de 1,2 milhão de moradias
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CDHU mantém 382 apartamentos fechados há 1 ano
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Favelas paulistas têm cada vez mais moradores
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Secretaria de Habitação do Estado reconhece erros no Programa de Atuação em Cortiços
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Funcionários da CDHU denunciam manobras do governo Serra
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Política habitacional do PSDB no Estado reforça a exclusão social
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A inadequada política habitacional do governo estadual
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...na Segurança Pública e Administração Penitenciária 
Em SP, preso controla tráfico de dentro da cela
Cadeias paulistas são barris de pólvora
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CDPs na Marginal Pinheiros abrigam mais de 5 mil presos para 2 mil vagas
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Governo quer construir mais 49 presídios no interior paulista
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Tucanos não cumprem metas para a Segurança Pública
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Insegurança até nas delegacias: 10% dos DPs têm vigias terceirizados
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PMs atuam em grupos de extermínio em SP
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SP: cresce número de pessoas mortas em confrontos com a PMhttp://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2387

Herança de Serra: homicídios aumentaram 23% na capital e 7% no Estado
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Falta de política pública diante da onda de criminalidade
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Homicídios crescem 12% em São Paulo
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Denúncias de corrupção na polícia de SP crescem 72%
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Roubos e sequestros batem recorde em SP; Governo propõe trocar o nome da PM
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São Paulo tem número recorde de civis mortos; maioria das vítimas é pobre e negra
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SP foi o único Estado que não quis treinar policiais
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Violência aumenta e roubos batem recorde em SP
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Serra não tem plano de ação para Segurança Pública no Estado
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Sem diálogo: insensatez de Serra leva policiais ao confronto
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Polícia paulista mata 55% mais em 2008
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Unidades prisionais da Grande São Paulo estão todas superlotadas
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...na Saúde 

Antigas instituições e ambulatórios médicos são apresentados como novos por tucanos
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Inaugurada há um ano em SP, fábrica de genéricos não funciona
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Epidemia de dengue em São Paulo é a pior da história
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CAPS do Estado estão em situação de abandono
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Confirmado: fábrica de vacinas do Butantã não funciona
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Pesquisa aponta falhas na saúde mental paulista
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Governo paulista admite irregularidades na aplicação e gestão dos recursos do SUS
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Quarteirização da saúde em São Paulo prejudica atendimento à população
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Em um de seus últimos decretos, Serra retira R$ 3,8 milhões do Programa Saúde da Família
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Hospitais estaduais pagam cinco vezes mais por um mesmo produto
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Auditoria revela que governo paulista desvia recursos da Saúde para o mercado financeiro
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OSs ganham extra de R$ 178 milhões na Saúde
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Serra comete um crime contra a saúde em nosso Estado
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Falta de medicamentos é consequência do não cumprimento de metas do governo Serra
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Privatizações de Serra comprometem Saúde em São Paulo
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Alckmin contingencia recursos da saúde
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Deputados petistas denunciam governo Alckmin por descumprir a legislação
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... nas Empresas Estatais 
Sabesp atua em outros Estados mesmo sem prestar serviço adequado em São Paulo
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Colapso elétrico: PDSB faz de conta que não é com ele
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CPI da CDHU: PT acusa governo Serra de manter centenas de moradias desocupadas
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Sabesp negligencia prestação de serviços apesar do lucro crescente
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PRIVATIZAÇÕES
Governo Serra insiste em privatizar CESP
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A privatização da Cesp e o desmonte tucano do sistema elétrico estadual
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Serra quer vender 18 empresas estatais
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Serra quer vender últimas estatais paulistas
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terça-feira, 8 de junho de 2010

Funcionário morre soterrado em obra da Sabesp

Vítima era contratado de uma empresa terceirizada que realizava o trabalho
 Do R7, com Agência Record

Um homem morreu na tarde desta segunda-feira (7) depois de ficar soterrado em uma obra da Sabesp, empresa de saneamento básico, em Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo. A vítima era contratada de uma empresa terceirizada e fazia a instalação de uma tubulação na obra, que fica em frente à estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer o funcionário, mas ele já estava morto quando foi encontrado. O homem estava instalando uma tubulação de esgoto dentro de uma vala quando a terra cedeu e os canos caíram sobre ele.
Em nota, a Sabesp "lamentou o ocorrido" e disse que foi instaurado um processo junto com a empresa terceirizada para apurar a responsabilidade do incidente.

João Martins de Souza, coordenador da Defesa Civil municipal informa que o solo da região é encharcado.

- O operário estava no local instalando uma nova tubulação quando o barranco cedeu e caiu sobre ele. Antigamente, a região era uma represa e por isso o local tem o solo encharcado.

domingo, 6 de junho de 2010

Tucanos aumentam a carga tributária bruta paulista.

Serra e Alckmin fizeram, na semana passada, campanha na Associação Comercial de São Paulo, em frente ao impostômetro, aparelho que supostamente mede a quantidade de impostos que os brasileiros pagam por minuto no país.

A redução da carga tributária no país é tema recorrente em todas as eleições, e os tucanos adoram posar como defensores de um país com menos impostos. Quando governam, o que se vê é o inverso. Já foi assim durante o governo FHC.

No estado de SP, onde os tucanos governam há 16 anos, a história não é diferente.

Se analisarmos o valor total dos impostos pagos ao governo paulista em relação ao valor do produto interno bruto/PIB do Estado, observamos que esta relação não parou de crescer de 1996 a 2009. Esta é a pouco famosa carga tributária bruta paulista.

A grande imprensa não se preocupa em fazer esta análise, mas o Transparência SP desvenda estes números.

Utilizamos os valores arrecadados com impostos e taxas pagas ao governo paulista nos últimos 16 anos (basicamente o ICMS e o IPVA) e comparamos com os valores do PIB paulista. Para o PIB paulista dos anos de 2008 e 2009, utilizamos as projeções parciais elaboradas pela Fundação SEADE, órgão responsável pela elaboração de dados estatísticos do próprio governo paulista.

O resultado é bem interessante: em 1996, um ano após assumirem o governo estadual, a carga tributária paulista representava 7,65% do PIB estadual; em 2009, a carga tributária já atingiu a marca de 9,37% do PIB estadual.

Os dois maiores aumentos da carga tributária bruta paulista foram verificados no início do governo Alckmin (2001/2002) e no final do governo Serra (2008/2009).

A diferença entre o discurso e a prática continua enorme.

(do Transparência SP)

Contratos de concessão de rodovias paulistas firmados no governo Serra saem ainda mais caro para o bolso dos paulistas.

Os valores dos pedágios nas estradas estaduais de São Paulo --que serão reajustados dia 1º de julho-- vão subir mais nos postos de cobrança novos, de rodovias recém-concedidas pelo governo estadual, do que nos antigos, mostra reportagem de Alencar Izidoro e Rogério Pagnan publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Isso ocorre por causa de mudanças no índice de reajuste. O aumento será de 4,18% em rodovias como Imigrantes/Anchieta e Bandeirantes/Anhanguera --O índice se refere ao IGP-M acumulado nos últimos 12 meses, calculado pela Fundação Getúlio Vargas e base para corrigir os contratos firmados pelo governo Mário Covas (PSDB) na segunda metade dos anos 90.

Já em estradas concedidas nos últimos anos pelo governo José Serra (PSDB), como Ayrton Senna, Carvalho Pinto e trecho oeste do Rodoanel, o aumento deve ser maior porque ele é baseado no IPCA --em abril esse índice acumulava 5,26% (a correção final a ser aplicada sairá nos próximos dias). (da Folha Online).

Guerra entre tucanos produz dossiê contra Serra.

À primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT.

Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troco de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez.

Além disso, os dados apresentados pela Veja, repercutidos pelo O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações.

Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso.

Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê.

Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos.

Há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam. A troco de quê deixaria de lado o «Serra paz e amor» para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?

Havia peças faltando nesse quebra-cabeças. Mas os bares de Brasília já conheciam os detalhes, que acabaram suprimidos nesse festival de matérias e editoriais indignados sobre o suposto dossiê.

A história é outra.

Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.

A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.

Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.

Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.

Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha.

Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja.

A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr. nem o conteúdo do suposto dossiê.

O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso.

Provavelmente Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar. (do blog do Luis Nassif)

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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